23 de março de 2025
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Sindicato insiste em greve ilegal de servidores de Florianópolis

Mesmo com propostas apresentadas pela Prefeitura para encerrar a greve, mais uma vez, o Sindicato dos Trabalhadores de Florianópolis decidiu continuar com a greve ilegal. Para encerrar a greve, a administração propôs o prazo e mesa de negociações sobre a reforma da previdência até o dia 7 de abril e o chamamento imediato de 270 profissionais do magistério.

A entidade optou pela continuação da paralisação que afeta serviços à população, mesmo diante da baixa adesão pelos servidores.

Um dos principais pontos apontados como motivadores da greve, é a proposta de reforma da previdência apresentada pela Prefeitura. O projeto está na Câmara de Vereadores e lá poderá ser debatido de forma ampla e democrática, nos próximos 30 dias, pelos representantes eleitos. A nova proposta segue o que já é regra para milhões de brasileiros, sendo orientada pelo sistema adotado pela União Federal e busca sanar um rombo no sistema previdenciário municipal que hoje já é de R$ 8 bilhões.

Na educação, os grevistas são contrários à ampliação do tempo de hora atividade para os professores, destinado ao planejamento das aulas; adequações que visam ampliar o apoio aos estudantes com necessidade de atendimento especial e a reorganização das prioridades no currículo escolar, proporcionadas pela ampliação da oferta de turno integral nas unidades educativas, que abriu espaço para ênfase maior nas disciplinas em que hoje há déficits significativos de aprendizagem – português e matemática, de acordo com análises educacionais.

Outra incoerência nas justificativas do movimento, é a falta de chamamento dos profissionais aprovados em concurso. Na educação, foram chamados 281 profissionais para o ano letivo de 2025, entre professores auxiliares e auxiliares de sala. Na saúde, já foram convocados 40 profissionais, entre técnicos de enfermagem, farmacêuticos, médicos de família, psicólogos, entre outros.

Boletim da situação
19/02/2025

Educação

EBM

Atendimento integral – 2
Atendimento parcial – 32
Sem atendimento – 5
Porcentagem de profissionais em greve – 55,7%

NEIM

Atendimento integral -12
Atendimento parcial – 66
Sem atendimento – 6
Porcentagem de profissionais em greve – 44,71%

Saúde

Porcentagem de profissionais em greve – todos os serviços – 17,92%

Centros de Saúde com maior percentual de profissionais em greve – Itacorubi, Estreito, Novo Continente, Cachoeira do Bom Jesus

UPAS – funcionamento normal, com equipes reforçadas