Publicado em 20/09/2021
Com a explícita polarização ideológica que atravessamos em nosso país, quando o assunto é liberdades civis, essa trama tem-se revelado em diversos “tons de cinza”, onde a difícil assimilação por um conceito único tem-nos levado a discussões e ao desgaste social. Se voltarmos um pouco na história, a democracia e a liberdade de expressão começaram a criar musculatura na Revolução Francesa com os ideais iluministas que entendiam que não havia mais espaço para regimes totalitários sustentando como lema a liberdade, igualdade e a fraternidade entre todos.
No entanto, essa liberdade e igualdade e valores de humanismo excluíam da representatividade global as mulheres e os negros que ainda eram escravizados. Pura demagogia registrada na história. E para compreendermos um pouco mais esse atraso sócio cultural, aqui no Brasil, até o ano de 1985 as mulheres eram vistas apenas como uma figura materna e as políticas públicas possuíam foco apenas na amamentação.
Foi através da luta pela liberdade de expressão e da articulação liderada por movimentos feministas que as mulheres conquistaram mais direitos e a participação político social. Ainda que não seja um sistema perfeito e também muito criticado, a democracia vem se solidificado e evoluindo durante os anos, pois ainda é a única ordenação que nos permite pelejar através da liberdade de expressão a consumação de uma sociedade mais justa e menos desigualitária.
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