Deputado Marquito entrega relatório com demandas dos 13 municípios que decretaram situação de emergência

O deputado estadual Marcos José de Abreu – Marquito (PSOL), presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa, entregou ao deputado Mauro de Nadal (MDB), Presidente da Casa, o relatório com as demandas dos 13 municípios que decretaram situação de emergência, devido às recentes chuvas e deslizamentos.
A elaboração do relatório, em diálogo com as prefeituras dos municípios atingidos, foi uma das decisões da reunião extraordinária realizada pela Comissão, há uma semana, por convocação do deputado Marquito. O ato de entrega aconteceu na tarde desta segunda-feira (28). “Com as necessidades dos municípios, demonstradas no relatório, o Legislativo poderá ajudar na destinação de recursos às áreas mais atingidas”, explica Marquito.
De acordo com o presidente da Comissão, os números são alarmantes: um total de 2 mil pessoas foram atingidas, centenas de residências danificadas, escolas foram fechadas e comunidades inteiras ficaram sem acesso à água e energia elétrica. “Muitos municípios pediram ajuda para a construção dos planos de contingência, pois precisam de equipes preparadas e recursos para prevenção a eventos climáticos e reconstrução”, declarou Marquito.
Municípios que decretaram situação de emergência: Camboriú, Tijucas, Biguaçu, Florianópolis, Porto Belo, Ilhota, Balneário Camboriú, São José, Palhoça, Governador Celso Ramos, Itapema, São Pedro de Alcântara e Gaspar.
Riscos permanentes
Ambientalista e engenheiro agrônomo, o deputado Marquito tem priorizado as ações do seu mandato para alertar sobre a situação permanente de risco e que os municípios precisam de investimentos e estrutura para o enfrentamento a eventos climáticos extremos.
“Santa Catarina é o terceiro estado mais atingido por desastres naturais, no Brasil, nos últimos 20 anos. A crise climática já é uma realidade, não podemos mais esperar”, diz o deputado. Ele defende que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem unir forças e priorizar políticas administrativas que possam preparar os municípios para esse preocupante cenário.