Publicado em 29/11/2023
De acordo com pesquisa sobre o Estado da Alimentação Escolar na América Latina e Caribe, o Brasil oferece alimentação escolar para 40,2 milhões de crianças, estando na primeira posição entre os países dessa região que oferecem refeição aos estudantes. Mas não basta oferecer o alimento é preciso que seja nutritivo e esteja de acordo com os valores nutricionais diários necessários para o bom desenvolvimento das crianças.
Por isso, o serviço de nutricionistas e profissionais capacitados são essenciais, com foco também em garantir a segurança alimentar. Isso engloba não só fazer uma alimentação que fique gostosa, saudável, com qualidade sensorial, bom aroma, temperatura agradável e consistência ideal para cada fase de desenvolvimento, mas também que consiga fazer com que as crianças cresçam bem e saudáveis.
“Muitas crianças chegam à escola às 7 horas da manhã e retornam para suas casas às 18h, sendo as principais refeições do dia feitas no ambiente escolar. Por isso, a importância da alimentação servida esteja adequada, com alimentos saudáveis e que seguem um planejamento de distribuição nutricional o que contribui inclusive com o desenvolvimento intelectual”, destaca o nutricionista e gerente de Operações da Risotolância, Guilherme Barbieri.
A oferta de alimentos saudáveis inicia na supervisão da cadeia produtiva de onde vem a mercadoria, e segue pelo recebimento, armazenamento, pré-preparo, cozimento até receber o feedback do cliente, no caso das crianças, se elas gostaram do preparo e estão se alimentando bem. Esse acompanhamento tem que ser diário e exige responsabilidade por parte dos profissionais que atuam nas cozinhas.
Já o cardápio ofertado é elaborado conforme o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que trata sobre a composição. “Tudo é feito para que a criança tenha um bom desenvolvimento, inclusive de aprendizagem e o cardápio, por exemplo, deixa claro quantas vezes tem que servir fruta, a quantidade de calorias por refeição, os nutrientes, ou seja, proteína, gordura, carboidratos e algumas vitaminas, principalmente ferro e vitamina C e A. E ainda traz as particularidades, alergias e intolerâncias alimentares e transtornos que exigem uma alimentação diferenciada”, explica Guilherme, que destaca ainda a importância da criação de bons hábitos deste a infância.
Adultos que não tiveram essa experiência quando criança e tem dificuldade em consumir certos alimentos, tem a oportunidade de aprender com os pequenos. Muitas crianças levam para casa o aprendizado e ensinam os pais a comerem melhor. “Ao fazermos projetos de educação alimentar e nutricional dentro das escolas e que envolve atividades com as crianças relacionadas aos alimentos, saúde e bem-estar que a comida proporciona, estamos apresentando um novo olhar sobre o que elas colocam no prato. Muitas nunca experimentaram tal alimento e ali, no ambiente escolar e junto com os colegas que estimulam a provar, elas comem e gostam. Chegam em casa e contam da experiência, disseminando o conhecimento e fortalecendo e inserindo dentro de casa bons hábitos”, comenta.
Muito além das escolas catarinenses a preocupação é nacional. O Brasil faz parte da Coalização Global da Alimentação Escola, que busca fazer com que todas as crianças do mundo recebam refeição saudável e nutritiva nas escolas até 2030. A iniciativa faz parte de um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) e reúne 23 países.
“É o fortalecimento e ensinamento diário que vai trazer resultados. Se uma criança come de forma adequada está nutrindo seu corpo e permitindo que seu desenvolvimento seja pleno”, finaliza o nutricionista Guilherme.
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