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Ana Maio faz palestra em Florianópolis

Publicado em 27/08/2018


Divulgação / Assessoria de Imprensa
Ana Maio faz palestra em Florianópolis

Ana Maio




Pesquisadora fala sobre cinema e artes visuais

O Programa de Pós-graduação de Artes Visuais (PPGAV), do Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) ajuda a viabilizar a presença de Ana Maio em Florianópolis. Pesquisadora e artista visual que investiga as convergências entre o cinema – experimental e conceitual – e as artes visuais, ela aborda, principalmente, os temas arquivo e memória na arte contemporânea. Vinculada à Universidade Federal do Rio Grande (Furg), onde leciona disciplinas de cinema e vídeo, nesta quarta, dia 29, às 19h, no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Florianópolis, ela faz a palestra Conversa Intraduzível. Gratuita, aberta ao público, a ação integra o projeto Intraduzível cuja exposição homônima se estende até 9 de setembro no MIS. O projeto tem o apoio da Arts Council England.

Ao reunir trabalhos realizados com diferentes colaboradores, Silvana Macêdo, artista e professora do PPGAV, conquistou o Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017 com Intraduzível que propõe mostra com curadoria de Juliana Crispe, uma conversa de artista, visita mediada, o Festival de Vídeo 24h Arte & Meio Ambiente e a palestra com Ana Maio.

A exposição reúne trabalhos inéditos no Brasil criados por Silvana Macêdo em colaboração com a artista finlandesa Henna Asikainen, o astrofísico iraniano Reza Tavakol e o compositor Frederico Macêdo que trabalha na área de composição e, desde 2003, é professor do Departamento de Música da Udesc, onde coordena o Laboratório de Música e Tecnologia e ministra disciplinas nas áreas de música e tecnologia e metodologia científica.

A exposição permite conhecer trabalhos realizados no Reino Unido, onde Silvana Macêdo estudou na Northumbria University, Newcastle. Voltada aos multimeios, ela investiga a complexa relação entre arte, ciência e natureza. Nascida em Goiânia em 1966, moradora de Florianópolis desde 2004, onde atua como professora do Departamento de Artes Visuais da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), ela pinta, grava e transita em pesquisa telepresença, tecnologias novas e antigas.

Os trabalhos que compõem a mostra são uma série de fotografias e as videoinstalações lab (2017), ar (2001-3), lua (2005-7), a videoinstalação sonora cooperari(2007), a instalação trabalho de campo (2017) e segredo (1998). Um dos elementos centrais destas obras, explica Silvana Macêdo, é a noção de tradução, compreendida mais como uma dinâmica ao invés de uma influência, pois tradução está na base mas não é o tema.

 As videoinstalações -  lab, ar, lua e cooperari - estão interligadas ao trabalho “tradutório” de cientistas e artistas. ar foi realizado a partir de duas residências artísticas no Parque Nacional de Koli, e na Reserva Ducke, uma estação de pesquisa do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas),  em diálogo com investigações de pesquisadores de mudança climática nos hemisférios Norte e Sul. A experiência nas residências está refletida na instalação ar e trabalho de campo.

Já lua originou do encontro com o cosmólogo Reza Tavakol em 2004. As pesquisas de Tavakol cobrem um amplo espectro, da astrofísica à dinâmica não-linear, mas seu interesse nos aspectos estéticos da ciência é que encontraram ressonância na prática artística que explora a interface entre arte, ciência e natureza. lua reflete os modos como a humanidade se relaciona com a natureza, ora se volta para contemplação estética, romantiza sua relação com o mundo, ao mesmo tempo que atua constantemente como agente poluidor do ambiente.

Se as questões centrais de ar e lua refletem sobre o impacto humano nas florestas, no ar e na água, cooperari evidencia a dinâmica (dialética) entre a cultura e a natureza em outros níveis. Construído em colaboração com o compositor Frederico Macêdo, foca em insetos sociais e oferece um rico campo para se estudar como contextos culturais interferem na maneira como interpretamos o comportamento animal.

A presença dos invertebrados em segredo (1998) só pode ser percebida através de uma lente convexa, que revela o espaço miniaturizado de uma sala contendo diferentes espécimens: formigas, borboletas, coleópteros, vespas, abelhas, mariposas, etc. Quanto mais se aproxima o olhar, menos é possível de se ver com precisão os animais da inacessível coleção.









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