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Conversa sobre arte e ciência

Publicado em 21/08/2018


Endrigo Righetto
Conversa sobre arte e ciência

Visitação




Nos conceitos e nas relações conheça o pensamento que atravessa fronteiras entre países e linguagens artísticas

Arte que convida a olhar por outros meios, através de uma lupa entomológica ou pelo microscópio, obras que deixam o espectador imersivo entre sonoridades e imagens projetadas no espaço. Em videoinstalações que apontam o contraste de paisagens distintas, como o equatorial Brasil e a gélida Finlândia, ou nas inter-relações entre arte e observação científica, o resultado é uma experiência provocadora que tenta desmitificar a construção cultural em torno da arte e da ciência. No próximo dia 22, às 19h, a artista Silvana Macêdo conduz uma visita mediada em torno da mostra Intraduzível, que fica aberta até 9 de setembro, no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Florianópolis. Aberto, o evento é voltado a pessoas e grupos comunitários e acadêmicos interessados em artes visuais, cinema, música, na relação da arte com a ecologia e defesa do meio ambiente. Biólogos e ambientalistas, a exemplo de todos, também são bem-vindos.

Com carreira iniciada nos anos 1990, Silvana Macêdo adota diferentes linguagens e técnicas artísticas. Cria pinturas, gravuras, fotografias, instalações e conquistou o Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017 para realizar o projeto Intraduzível, que prevê, além da visita mediada, uma palestra e uma oficina idealizada como um festival de vídeo (veja o serviço).

A mostra Intraduzível, com curadoria de Juliana Crispe, apresenta trabalhos inéditos no Brasil pensados em colaboração com a artista finlandesa Henna Asikainen, o compositor Frederico Macêdo e o astrofísico iraniano Reza Tavakol. O projeto tem o apoio da Arts Council England e a produção executiva é da Lugar Específico, de Francine Goudel.

A exposição celebra os 20 anos de parceria artística entre Silvana e Henna. O resultado formal das pesquisas de Asikainen & Macêdo aponta de imediato à associação de ações artísticas colaborativas, ambientais e sociais, além de configurar uma mistura de biografias e paisagens de países muito distintos, a Finlândia e o Brasil.

Nessa constelação de motivos, a mostra tem caráter retrospectivo. Ela permite conhecer trabalhos realizados no Reino Unido, onde Silvana estudou na Northumbria University, Newcastle. Voltada aos multimeios, a artista investiga a complexa relação entre arte, ciência e natureza. Nascida em Goiânia em 1966, é moradora de Florianópolis desde 2004, onde atua como professora do Departamento de Artes Visuais da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina).

Os trabalhos que compõem a mostra são uma série de fotografias e as videoinstalações lab (2017), ar (2001-3), lua (2005-7), a videoinstalação sonora cooperari(2007), instalação trabalho de campo (2017) e segredo (1998). Um dos elementos centrais dessas obras é a noção de tradução, compreendida mais como uma dinâmica ao invés de uma influência, pois tradução está na base mas não é o tema.









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