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Florianópolis, 26/04/2024




CULTURA

Carmen Fossari lança livro na Bienal de São Paulo

Publicado em 14/08/2018


Carmen Fossari lança livro na Bienal de São Paulo



O livro Luz em Einstein, de autoria de Carmen Fossari, foi lançado na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, na sexta-feira, dia 10 de agosto.

O livro “Luz em Einstein” traz a peça teatral (cuja montagem teve estreia em fins do ano passado) que trata da vida e obra de Albert Einstein. Três atores interpretam o personagem de Albert Einstein: AE1, dos 18 aos 30 anos; Albert Einstein Jovem (AEJ), dos 30 aos 55 anos, e Albert Einstein (AE) com a idade de 55 aos 76 anos de idade.

O texto prioriza o jogo que se estabelece na relação do espaço/tempo com a presença simultânea das três personagens Einstein em tempos diferenciados de sua vida.

A seleção dos momentos elencados e recriados na peça objetivam, ao trazer aspectos do infindo universo da vida do gênio Albert Einstein, priorizar a cultura da paz, tanto apregoada por ele, um ferrenho antibelicista. O cientista e o cidadão, o humor e o amor, a mente laboratório e o coração imenso, assim chega ao nosso palco Albert Einstein personagem, que são, nas cenas, três.

Há no livro algumas licenças poéticas. A cena sobre o filho adotivo de Hans só ocorreu quando viúvo da primeira esposa em segundo casamento; Walther Mayer provavelmente foi assassinado pela polícia nazista, mas em homenagem a amizade que nutria por AE, nesta peça o personagem acompanha AE aos EEUU.

Dentre os fatos que o cientista viveu elencados nesta dramaturgia: a Alemanha pré-segunda Guerra Mundial, a América macartista, a criação do Estado de Israel, o erro – por Einstein assumido e lamentado – ao projetar que a Alemanha estava produzindo uma bomba atômica e o que o fez escrever uma carta alertando tal fato ao Presidente Roosevelt e que – tal carta – caindo em mãos outras acabou acelerando a criação e o uso da bomba atômica – projeto que já estava em andamento nos Estados Unidos. A militância antibelicista nesta peça teatral revela um aspecto muito marcante da vida do gênio da ciência moderna, aliás, fator motivador desta obra.

O texto perpassa pelas teorias que vão sendo reveladas ao público no transcorrer da peça, mescla-se à rigidez de algumas cenas do universo da ciência, como os postulados de Einstein com cenas onde habitam personagens do universo de cotidianidades que evocam o lado lúdico do cientista em seu dia a dia, concomitante habitava seu mundo laboral abstrato (para ele concreto) da física, tudo com o intuito de tornar o universo da ciência matéria prima à arte.

Por fim cabe dizer que o texto começou a ser pesquisado para a celebração do Ano da Luz da Unesco e que por diversos motivos acabou se prolongando. Um fator motivador a autora credita às palestras que o astrofísico e presidente do Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) da Universidade Federal de Santa Catarina Adolfo Stotz Neto proferiu ao Grupo Pesquisa Teatro Novo — vinculado ao Departamento Artístico Cultural (DAC)/SeCArte da mesma Universidade — sobre o universo da obra de Albert Einstein. “Desde então milhares de páginas lidas, desde biografias, as obras autorais e sobre ele em três anos intensos onde o sol e a lua eu espreitava sob o prisma einsteiniano”, diz a autora.

Einstein e seus enunciados científicos revolucionaram a Ciência, junto com seus pares cientistas – a física quântica quebrou paradigmas. O desenvolvimento acelerado das tecnologias modernas que abarcam a sociedade do conhecimento bem como a compreensão do movimento do universo, da relatividade do tempo, o tempo-espaço — como uma dimensão indissociável — não resultam, dada a genialidade de seus enunciados, menores do que o exercício de sua cidadania: apregoou um mundo mais humano, de Paz, e a isto deve o teatro à sua cena.

Sobre a autora

Carmen Fossari é natural de Florianópolis, filha de Domingos Fossari e de Irene Maria Belli Fossari.

Mestre em Literatura Brasileira, pela UFSC, com opção em Teatro, e doutora, também pela UFSC, em Engenharia e Gestão do Conhecimento com a tese “Criacão do Conhecimento em Processos Dramatúrgicos à Luz do Texto Literário”. Diretora de Espetáculos do Departamento Artístico Cultural (DAC)/SeCArte da UFSC. Coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC. Diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC.

Atriz, escritora, produtora e diretora teatral, já dirigiu e produziu mais de 60 peças teatrais nas categorias de Teatro Adulto, Infantil de Títeres e de Rua.









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