MPB e choro ganham arranjos especiais na gaita ponto de Roger Corrêa

O instrumentista Roger Corrêa faz pela primeira vez em Florianópolis o show Brasil na Gaita Ponto, nesta sexta (27), às 20 horas, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC). Gaúcho de Guaíba, começou a tocar aos 6 anos e aos 13 anos entrou para projeto fábrica de gaiteiros, de Renato Borghetti. Hoje com 20 anos, apresenta um repertório com músicas autorais, MPB e choros de autores como Altamiro Carrilho e Waldir Azevedo.

Com a Fábrica de Gaiteiros, Roger fez diversas apresentações pelo país, como no Festival de Cinema de Gramado e na Embaixada do Chile em Brasilia. O inicio de sua caminhada teve forte influência da música gaúcha e dos festivais nativistas, como a Reculuta da Canção, do qual participou em 2013. Ao longo de sua trajetória regionalista acompanhou grandes nomes, como Shana Müller e Luiz Marenco.

Sua carreira solo iniciou quando entrou em contato com a música popular brasileira, mais especificamente com o choro. Em outubro de 2017, foi convidado para o 3° Encontro Internacional de Acordeons, no Rio de Janeiro. Na sequência, viajou para concertos na Espanha e Portugal, levando seu projeto de Choro na Gaita Ponto. Em fevereiro de 2018, começou o projeto Roger Corrêa Trio, em que mescla sua influência regionalista em arranjos inusitados na gaita ponto, tanto nas interpretações de músicas autorais, como no choro e em clássicos da MPB. 

“Meu objetivo é mostrar que a gaita pode ser inclusa em todo tipo de música, não só na regionalista”, resume Roger, que faz planos para gravar e lançar seu primeiro disco no início do ano que vem.