Publicado em 28/03/2018
A agenda urgente dos municípios do Estado para intensificarem o nível de informatização dos serviços públicos tem atraído a atenção de prefeitos e gestores para adoção das Tecnologias da Informação e Comunicação na administração pública. E por essa demanda em torno do surgimento das cidades inteligentes em Santa Catarina, é que o principal encontro estadual de tecnologia voltado, principalmente, para pequenos e médios municípios tem recebido o respaldo de entidades como a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e mais 11 Associações de Municípios do Estado que apoiam o 3º Congresso Catarinense de Cidades Digitais.
A edição 2018 do encontro será realizada na região Serrana, em Lages, dias 19 e 20 de abril. Gratuito para servidores públicos, o Congresso reúne mais de 100 municípios, incluindo de outros estados do país, para tratar de desenvolvimento socioeconômico por meio de investimentos em TIC. A promoção é da Rede Cidade Digital (RCD) em parceria com a Prefeitura de Lages. Para o diretor da RCD, José Marinho, conectividade resulta nos dias atuais, não apenas em economia e agilidade, mas em ganhos reais de recursos. Seja pelo incremento de receitas, onde antes não havia controle, quanto no aumento de verbas federais, estaduais ou privadas.
De acordo com Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), cada 10% investido em banda larga ocorre um aumento médio de 3,2% no Produto Interno Bruto (PIB) de um país. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) calcula que a cada 1% de aumento no acesso à internet existe um crescimento adicional de até 0,19% do PIB. “A economia global já direciona esforços neste sentido, mas o que considero mais importante é a possibilidade de se levar acesso às pessoas excluídas do mundo digital e adoção de políticas públicas neste sentido”, observa o diretor da RCD.
Programação – Além de modelos em andamento nos municípios e soluções de mercado, o Congresso abordará temáticas para fomento dos pequenos negócios e inovação nas cidades. “Será um grande encontro para troca de experiências entre prefeitos, gestores, vereadores e empresários, de modo que facilite o planejamento dos municípios a curto, médio e longo prazo. A tecnologia é transversal numa administração e precisa ser estrategicamente utilizada para resolver os problemas nas localidades”, completa Marinho.
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