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CIDADES

Autorizado início das obras de recuperação ambiental da Beira-Mar Norte em Florianópolis

Publicado em 15/03/2018


James Tavares/Secom
Autorizado início das obras de recuperação ambiental da Beira-Mar Norte em Florianópolis

Para garantir qualidade de vida e proteção ao meio ambiente, começou a recuperação ambiental da Beira-Mar Norte. O governador Eduardo Pinho Moreira, acompanhado do presidente da Casan, Valter José Gallina, e do prefeito Gean Loureiro, autorizou o início da obra, que prevê o controle dos efluentes conduzidos pela rede de águas das chuvas em 3,5 quilômetros de praia, da Ponte Hercílio Luz à Ponta do Coral.




Para garantir qualidade de vida e proteção ao meio ambiente, começou nesta quinta-feira, 15, uma obra muito esperada em Florianópolis: a recuperação ambiental da Beira-Mar Norte.

O governador Eduardo Pinho Moreira, acompanhado do presidente da Casan, Valter José Gallina, e do prefeito Gean Loureiro, autorizou o início da obra, que prevê o controle dos efluentes conduzidos pela rede de drenagem (que coleta a água das chuvas) em 3,5 quilômetros de praia, da Ponte Hercílio Luz à Ponta do Coral. A obra, que tem previsão de término em oito meses, terá investimento de R$ 17 milhões do Governo do Estado, por meio da Casan.

“É uma técnica moderna e inovadora já usada em outros países. A obra gera uma grande expectativa, e eu serei mais um fiscalizador da efetividade desta ação. Os estudos técnicos apresentados são revolucionários. Esperamos que, ainda neste ano, a recuperação ambiental deste, que é um dos lugares mais bonitos do Brasil, seja entregue à população”, explicou o governador.

O plano de trabalho contempla a instalação de uma Unidade Complementar de Recuperação Ambiental (URA) junto à Estação Elevatória da Casan na Avenida Beira-Mar (área conhecida como Bolsão da Casan). A URA vai tratar a água contaminada da rede de drenagem e lançar ao mar efluentes livres de coliformes fecais. O equipamento terá capacidade de tratar até 13 milhões de litros por dia. Serão 15 pequenas estações conduzindo a mistura de chuva com esgoto até a URA Beira-Mar. 

Apesar de a área central de Florianópolis contar com 100% de rede de coleta e tratamento de esgoto, diferentes fatores ainda causam a poluição da praia. Entre eles, a ocupação desordenada e o altíssimo adensamento urbano. Para agravar, Casan e Prefeitura da Capital estimam que cerca de 50% dos imóveis da região apresentam alguma irregularidade na instalação com a rede coletora de esgoto.

Esse conjunto de fatores faz com que os canais pluviais arrastem com a água da chuva uma alta carga de esgoto, gerando a contaminação que impede o banho de mar na zona mais populosa da Capital. A rede de esgoto instalada resolve o problema sob o ponto de vista sanitário, mas não permite a balneabilidade.

Análises realizadas pelo Laboratório de Efluentes da Casan para monitoramento da Baía Norte apresentam resultados que deram suporte ao projeto de despoluição da região. Esse acompanhamento mostra que a menos de 200 metros da areia da praia a água se apresenta dentro dos parâmetros de balneabilidade da Fatma. Essa boa condição da água comprova que a poluição da Baía está localizada nas galerias de água da chuva.









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