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Nova geração do surfe brasileiro mira vitória no Mundial Pro Júnior

Publicado em 03/01/2018


Sergey Shakuto/Red Bull Content Pool
Nova geração do surfe brasileiro mira vitória no Mundial Pro Júnior

A catarinense Tainá vai disputar o Junior Championships pela segunda vez. Ano passado, se classificou para o mundial devido à conquista do título Sul-americano, mas foi eliminada precocemente no Round 2 pela americana Carolina Marx. Para esta edição, ela apostou em uma preparação diferente para surfar as ondas de Bombo Beach.




Uma nova Brazilian Storm está prevista para chegar a Bombo Beach, em Kiama, na Austrália, logo no início de 2018. Entre 4 e 12 de janeiro acontece o Jeep World Junior Championships, evento que vai coroar os campeões mundiais de surfe de 2017 na categoria para atletas com menos de 18 anos de idade.

Dentre os concorrentes ao título, 36 no masculino e 18 no feminino, dois brasileiros se destacam na luta pelo caneco, puxando a nova geração do País que começa a despontar no cenário mundial: Tainá Hinckel e Mateus Herdy. Ambos chegam embalados pela forte tradição do Brasil na competição, afinal o País é o recordista de títulos, com 7 vitórias, dentre as três foram faturadas por surfistas que figuram hoje no WCT: Adriano de Souza (2003), Caio Ibelli (2011) e Gabriel Medina (2013).

A catarinense Tainá vai disputar o Junior Championships pela segunda vez. Ano passado, se classificou para o mundial devido à conquista do título Sul-americano, mas foi eliminada precocemente no Round 2 pela americana Carolina Marx. Para esta edição, ela apostou em uma preparação diferente para surfar as ondas de Bombo Beach.

“Ano passado, fui pro campeonato direto do Havaí e senti muita diferença. A onda havaiana tem mais força, mais parede, mais linha. Kiama é um beach break de ondas não muito grandes, bem parecidas com as de Guarda do Embaú, onde eu moro. Então, preferi voltar pra casa depois do Havaí e treinar em ondas mais parecidas com as do Mundial.”

Com mais bagagem e experiência do que no ano passado, a jovem surfista, de apenas 14 anos, buscou conselhos com Adriano de Souza, no Havaí, e se diz inspirada pelas manobras inovadoras e pela competitividade que a Brazilian Storm levou ao circuito mundial.

“Mas o Brasil não está parando por aí não!”, afirma a atleta. “A minha geração com certeza está vindo tão forte quanto eles. Tem uma galera com nível muito bom chegando por aí e vai incomodar muito o pessoal de fora”.

No masculino, Mateus Herdy também vai participar do Junior Championships pela segunda vez. No evento que corou os campeões de 2016, ele foi o destaque brasileiro, chegando às quartas de final. Agora, vem com tudo para disputar o caneco de melhor do mundo de 2017.

“Na minha primeira participação, cheguei às quartas, mas poderia ter ido mais longe, se não tivesse cometido alguns erros. Estava com apenas 15 anos em um campeonato com surfistas de até 18, então acho que me dei até bem. Neste ano, eu vou pra ganhar com certeza. Não tenho dúvidas disso. É o meu objetivo principal”, diz Mateus, que terminou o ano no top 100 no ranking mundial.

Assim como Tainá, o catarinense também se espelha na geração que popularizou o surfe no Brasil, mas é crítico quanto ao futuro do esporte no País.

“A Brazilian Storm tem muita gente boa e muitos competidores bem preparados. A gente se espelha muito neles. Hoje, infelizmente, há menos atletas, menos competições e menos investimento para campeonatos regionais. Eu e o Samuca (Samuel Pupo), por exemplo, tivemos que ir para eventos maiores e participar do WQS bem cedo porque se continuássemos no amador, não evoluiríamos muito e eu acabaria ficando sem grana pra viajar, sabe? Mas, apesar de tudo, estamos chegando forte também.”, afirma o catarinense, que terá a companhia de mais dois brasileiros, Samuel Pupo e João Chianca, e de um peruano, Jhonny Guerrero Yauri, nas 4 vagas do Mundial reservadas a Sul-americanos. No feminino, são somente duas vagas. Tainá será acompanhada pela peruana Sol Aguirre.

Cada uma das sete regiões da WSL (África, Austrália / Oceania, Ásia, Europa, Havaí, América do Norte e América do Sul realizaram eventos durante o ano de 2017 que qualificaram 4 surfistas no masculino e 2 no feminino para a competição mundial em Kiama. No Brasil, a qualificatória foi realizada em um evento único na Guarda do Embaú, o RDS Pro Junior 1000. Na ocasião, Mateus foi o vencedor no masculino e Tainá, a vice no feminino.

A primeira chamada para o início do torneio acontece nesta quarta-feira (3), 18h00 em Brasília e 7h00 do dia 4 de janeiro em Kiama, Austrália.









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