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Ultrassom gestacional é fundamental para acompanhar desenvolvimento do feto

Publicado em 06/07/2015


Ilustração
Ultrassom gestacional é fundamental  para acompanhar desenvolvimento do feto



Todo pré-natal se baseia, em grande parte, nas imagens do ultrassom. Ao fazer uso de ondas sonoras de alta frequência, inaudíveis para os ouvidos humanos, o equipamento permite visualizar as condições em que o feto está se desenvolvendo e, principalmente, diagnosticar anomalias anatômicas ou ainda defeitos congênitos.

De acordo com Victor Bunduki, especialista em medicina fetal e ultrassonografia do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB Premium), quando o exame detecta cardiopatias e doenças do tórax, podem ser realizadas intervenções ainda no ambiente intrauterino, como transfusões de sangue, derivações (ventriculares, renais), punções de líquido amniótico com finalidade terapêutica etc. – embora o feto portador de malformação cardíaca grave deva nascer em um centro de referência provido de UTI neonatal, cardiologistas pediátricos e cirurgiões cardíacos, já que desse atendimento depende a sua sobrevida.

Apesar de sua grande importância para a saúde da mãe e do bebê, dados do IBGE revelam que 40% dos brasileiros vêm ao mundo sem que a gestante tenha passado por todas as consultas e exames do pré-natal. Na opinião de Bunduki, quatro exames seriam o mínimo necessário durante uma gestação normal. “O primeiro exame é muito útil para confirmar a gestação, identificar o local da implantação e determinar a idade gestacional. O segundo, também chamado de morfologia do primeiro trimestre, mede a ‘translucência nucal’. O terceiro exame morfológico confirma a idade gestacional, avalia o crescimento e, principalmente, a morfologia fetal. Já o quarto tem o objetivo de avaliar o crescimento, a quantidade de líquido e a placenta – além de revisar a morfologia. Isso tudo pode ser realizado também no segundo trimestre, mas existem patologias típicas do terceiro trimestre que podem levar a alterações de líquido e da placenta”.

Quem determina os pedidos de exame é o obstetra da paciente, de acordo com as características da gestação. “O ultrassom não tem qualquer contraindicação tanto para a mãe quanto para o feto. A partir da quinta semana depois da última menstruação, é possível enxergar o embrião pelo ultrassom transvaginal – ou, ainda, a partir da sexta semana via supra púbica. É nessa fase que, apesar de o embrião medir poucos milímetros, podemos identificar e ouvir seus batimentos cardíacos”, diz o especialista.

Ainda no primeiro trimestre de gravidez é possível realizar o exame de translucência nucal, como diz Bunduki. “Trata-se de um exame de rastreamento de alterações genéticas (cromossomopatias) como a Síndrome de Down, por exemplo, em que a região da nuca do bebê é medida. Em bebês que têm alterações cromossômicas, essa medida pode estar aumentada. O exame não tem finalidade diagnóstica, mas seleciona as pacientes que teriam indicação de estudo do cariótipo, colhido por punção do líquido amniótico, ou ainda a pesquisa de DNA fetal no sangue materno – exame que vem ganhando importância por não ser invasivo para o feto”.

Outras malformações estruturais podem ser detectadas pelo ultrassom. A hidrocefalia, que é o acúmulo de fluido cérebro-espinhal nas cavidades ventriculares do cérebro, é uma das mais recorrentes, bem como distúrbios do sistema nervoso central e alguns tipos de malformações cardíacas. A taxa de detecção do ultrassom gira em torno de 90% na identificação de problemas estruturais. Já o sexo do bebê poderá ser confirmado por volta do quarto mês de gravidez. “Apesar de o sexo ser definido no momento da concepção, o órgão genital se desenvolve entre nove e doze semanas de gravidez. Portanto, entre a 14ª e a 16ª semana, dependendo da posição do bebê, é possível identificar o sexo da criança”, diz o médico.

Exames um pouco mais sofisticados, como o ultrassom 3D, 4D e Doppler, também são indicados para checar eventuais problemas. “O ultrassom com Doppler é indicado para avaliar a circulação da mãe para o bebê e para checar o fluxo nos vasos internos do bebê. É importante nos casos de diabetes, hipertensão e retardo de crescimento fetal, por exemplo. Já o ultrassom 3D nos permite enxergar as estruturas fetais em três dimensões, melhorando muito a visão da anatomia de superfície, principalmente do rostinho do bebê. Também é muito útil como complemento do ultrassom convencional em caso de diagnóstico de malformações. No 4D, além das imagens bastante reais, também é possível acompanhar os movimentos do bebê”, afirma Bunduki.









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