Publicado em 28/10/2013
Os proprietários de animais devem levá-los à unidade que será montada ao lado do posto policial da avenida das Nações, próximo ao trevo de Canasvieiras. A microchipagem pode ser feira até 1º de novembro, das 9 às 12 horas e das 13 às 16 horas.
A técnica utilizada é simples e rápida: o microchip é do tamanho de um grão de arroz cru e é aplicado sob a pele através de uma injeção no dorso do animal, procedimento que demora aproximadamente 15 segundos. Esta é a segunda vez que a DIBEA realiza esse tipo de serviço, até então inédito. Uma terceira ação já está prevista para acontecer no Campeche, na última semana do mês de novembro.
A primeira foi realizada entre 23 e 26 de setembro, beneficiando a região da Tapera, no Sul da Ilha, que foi escolhida pelo alto índice de cães e gatos semidomiciliados – que têm donos, mas ficam soltos pelas ruas.
Graças à iniciativa, no dia 11 de outubro um cão microchipado na Tapera que foi atropelado a cinco quadras da residência e encaminhado à DIBEA para atendimento de saúde teve seu proprietário identificado. Assim, pôde voltar para casa e receber a devida atenção.
“O microchip é de extrema importância para situações adversas”, observou o diretor do Bem-Estar Animal, João Eduardo Cavallazzi, tendo em vista a filosofia da guarda responsável que vem sendo colocada em prática pela atual gestão. “De nada adianta ter uma série de leis que protegem o animal se não se sabe a origem dele”, explicou.
De acordo com João Eduardo, a microchipagem é exigida pela lei complementar municipal 383/10, cujo cumprimento está sendo ampliado com as ações em andamento na cidade. Na administração anterior, a DIBEA limitava-se a efetuar a microchipagem nos cães e gatos abandonados que eram encontrados e naqueles que eram retirados de suas casas em razão de maus-tratos.
Até o dia 31 de dezembro deste ano, os proprietários de animais de estimação que comprovarem renda bruta mensal de até três salários mínimos serão contemplados com microchipagem. Já a partir de 1º de janeiro, o serviço beneficiará somente donos de cães e gatos com renda bruta mensal inferior a um salário mínimo e meio.
Tal como aconteceu na Tapera, a comunidade de Canasvieiras será submetida a um censo para traçar o perfil dos donos dos cães e gatos domésticos. A DIBEA quer ter a dimensão, por exemplo, de quantos animais cada família possui, se eles são levados regularmente ao veterinário, se já receberam algum tipo de vacina e se são ou não castrados.
Os cães e gatos que não tiverem sido esterilizados, aliás, entrarão automaticamente numa lista de espera para fazê-lo, se o proprietário assim o desejar. A única exceção diz respeito aos cachorros da raça Pitt Bull, cuja castração é determinada por legislação federal.
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