Publicado em 17/09/2013
Juliana construiu um recife de ostras artificial de 2m². Ele foi usado no laboratório de testes com um tanque de ondas artificiais e dispositivos eletrônicos. Assim foi possível verificar a redução da energia da onda.
“Ao todo 224 experimentos confirmaram a eficiência da técnica para a proteção costeira e redução do custo de manutenção das estruturas”, completa a engenheira. Sua pesquisa integrou o programa ‘Construindo com a natureza’, da HZ University of Applied Science, na cidade de Vlissiingen.
Juliana acredita que por Santa Catariana ser o maior produtor de ostras do Brasil, sobretudo Florianópolis, esta matéria prima é abundante e a técnica utilizada pela engenharia holandesa pode ser aplicada no litoral brasileiro para evitar a redução das áreas de areia das praias, além de proteger estruturas com uma solução ecologicamente correta e financeiramente rentável.