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Brasil cobra esclarecimentos dos EUA sobre espionagem na internet

Publicado em 07/07/2013


Brasil cobra esclarecimentos dos EUA sobre espionagem na internet



O governo brasileiro pediu, neste domingo (07/07), explicações dos EUA sobre a espionagem de cidadãos e empresas do país revelada ontem (06) pelo jornal O Globo, com base em documentos vazados pelo ex-consultor da CIA Edward Snowden, responsável por ceder informações sigilosas de programas de espionagem dos Estados Unidos à imprensa.

O Ministério das Relações Exteriores já entrou em contato com o embaixador norte-americano no Brasil, Thomas Shannon, para cobrar esclarecimentos sobre o assunto e também pediu à embaixada brasileira em Washington para que fizesse o mesmo com o governo de Barack Obama.

O governo federal também vai enviar uma moção à ONU pedindo por mais segurança cibernética, para evitar esse tipo de comportamento por parte de outros países. A presidente Dilma Rousseff tomou a decisão de como reagir na manhã de hoje, depois de reunião no Palácio da Alvorada, em Brasília, com Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil, Ideli Salvatti, de Relações Institucionais, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, Aloizio Mercadante, da Educação, e Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência.

Edward Snowden solicitou asilo político a outros seis países, anunciou o Wikileaks pelo Twitter nesta sexta-feira (05/07). Acredita-se que o ex-consultor da CIA, responsável pelo vazamento de informações sobre programas de espionagem dos Estados Unidos, esteja, desde o dia 23 de junho, no aeroporto de Sheremetievo, em Moscou. Segundo o portal, ele já havia requisitado asilo a 21 países, sem sucesso.

“Edward Snowden solicitou asilo a outros seis países. Eles não serão identificados desta vez devido à interferência dos EUA”, dizia a mensagem do Wikileaks. Os últimos países a negar asilo a Snowden foram a Itália e a França, cujo ministro do Interior, Manuel Valls, justificou a ação dizendo que “os EUA são um país amigo e democrático”, que tem “uma justiça independente” e com o qual a França tem convenções de cooperação judicial.

Fonte: Opera Mundi









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