Publicado em 08/05/2013
Nesta sexta-feira (10), às 11h, o Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis (COMDES) realiza reunião com Viviane Esse, superintendente de Exploração e de Infraestrutura Rodoviária da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANNT), e Paulo Castro, diretor-superintendente da Autopista Litoral Sul, concessionária responsável pelo trecho Norte da BR-101.
A intenção é cobrar explicações sobre o descumprimento do prazo para entrega do estudo de impacto ambiental, fundamental para o início das obras da alça de contorno viário em Florianópolis. O encontro, que será realizado no Hotel Maria do Mar, na Capital, também vai contar com a presença de representantes das mais de 30 entidades que integram o Conselho, além do secretário de Estado da Infraestrutura, Valdir Cobalchini, do presidente da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano, Reno Caramori, do diretor SC-PR da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, João Chiminazzo Neto, entre outros órgãos ligados à mobilidade urbana.
“Queremos explicações do por que a Autopista não fez os estudos necessários dentro do prazo que havia sido acordado e porque a Agência não fiscalizou corretamente a concessionária”, afirma o presidente do COMDES, Doreni Caramori Jr. Os estudos de impacto ambiental deveriam estar prontos em abril deste ano. Mas a Autopista protocolou apenas a solicitação para o inicio das análises no último dia 2 de abril.
Sem o estudo, o inicio das obras vai novamente atrasar – a conclusão do estudo demora pelo menos um ano - e o Contorno Viário não deve ficar pronto antes de 2018. Segundo Caramori Jr., “mais uma vez a concessionária descumpriu os prazos estabelecidos e a ANTT se omitiu, prejudicando o desenvolvimento de toda a região, já que o contorno é uma obra essencial para desafogar o trânsito e melhorar a mobilidade”, diz.
A alça de contorno viário é umas das ‘bandeiras’ defendidas pelo COMDES, que trabalha ativamente para concretizar o projeto. A mobilização do Conselho, que este ano criou uma comissão específica para tratar das questões de mobilidade urbana, já resultou na manutenção do traçado original do contorno. Por muito tempo, a indefinição foi um dos grandes empecilhos para o andamento do projeto.
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