Florianópolis é a capital do estado de Santa Catarina, no sul do Brasil, e tem uma rica história que se estende por séculos. Aqui estão alguns dos principais eventos e perÃodos da história de Florianópolis:
Pré-Colonial: Antes da chegada dos europeus, a ilha de Florianópolis foi habitada por vários grupos indÃgenas, incluindo os carijós e os guaianazes. Essas culturas pré-coloniais deixaram vários sÃtios arqueológicos importantes na ilha.
PerÃodo Colonial: A ilha de Florianópolis foi descoberta pelos portugueses no século XVI, mas só foi colonizada no século XVIII. Durante esse perÃodo, a ilha era usada como um ponto de escala para o transporte de gado e outros produtos agrÃcolas entre o continente e a América do Sul.
PerÃodo Imperial: No século XIX, Florianópolis tornou-se a capital de Santa Catarina e começou a se desenvolver como um importante centro polÃtico e econômico. Durante esse perÃodo, vários prédios históricos importantes foram construÃdos, incluindo o Palácio Cruz e Sousa e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
PerÃodo Republicano: No inÃcio do século XX, Florianópolis começou a se desenvolver como um destino turÃstico popular, com a construção de vários hotéis e casas de veraneio para a elite brasileira. Durante esse perÃodo, a cidade também começou a se desenvolver como um importante centro de pesquisa cientÃfica e tecnológica.
Pós-Guerra: Nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, Florianópolis continuou a crescer e a se desenvolver, com a construção de novos bairros e a ampliação do setor turÃstico. Hoje, a cidade é conhecida como um importante destino turÃstico e cultural, com uma rica história e uma vibrante comunidade local.
Em resumo, a história de Florianópolis é uma mistura de perÃodos coloniais, imperialistas, republicanos e pós-guerra, que contribuÃram para o desenvolvimento da cidade como um importante destino turÃstico e cultural.
Em compensação, o geógrafo não mostrou o contorno da ilha que hoje é a capital do estado de Santa Catarina, representada em seu atlas por uma penÃnsula - apenas em 1631 Henricus Hondius vai revelar o formato da Ilha de Santa Catarina. Mesmo assim Jodocus Hondius não levou isso em conta em seu novo atlas de 1633. Willem Blaeu reproduziu também a ilha em 1635, seguido pelos cartógrafos holandeses Jan Jansson em 1650, Frederik de Wit em 1670, Petrus Berius em 1675, Carel Allard em 1680, Robert Mordern e novamente De Wit em 1688, e Nikolaus Visscher em 1698.
O povoamento da Ilha de Santa Catarina teve inÃcio entre 1651 e 1673 por iniciativa do bandeirante vicentista Francisco Dias Velho, que já havia acompanhado seu pai nas expedições que este fez ao sertão dos gentios dos Patos. Dias Velho enviou seu filho, José Pires Monteiro, com mais de 100 homens trazidos de São Paulo para estabelecer um empreendimento agrÃcola. Dias Velho, por sua vez, chegou em 1675, para reforçar a iniciativa. Esse pode ser considerado o perÃodo do inÃcio da póvoa de Nossa Senhora do Desterro. Mas há documentos e fatos que demonstram ter sido em 18 de abril de 1662 a data em que o fundador partiu de São Paulo.
Entre 1675 e 1678, edificou uma capela no mesmo local onde hoje se ergue a Catedral de Florianópolis. Em 1679 deixou a Ilha, e tudo expôs em requerimento que, então, da vila de Santos, dirigiu ao governador da Capitania.
A Ilha de Santa Catarina foi habitada pelo homem do sambaqui. ConstituÃdos de caçadores e coletores, os grupos alimentavam-se basicamente de peixes e eventualmente de moluscos, empilhando, ao longo do tempo, pequenos montes e verdadeiras "montanhas" de moluscos. Não eram restos de alimentos como muitos pensavam e ainda pensam, mas (conforme estudos da UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina), foram construções do homem pré-histórico. Esses montes de conchas calcificados são chamados de sambaqui na lÃngua nativa ("monte de conchas") e constituem uma das mais importante fontes das informações sobre as populações pré-históricas.
Em seguida vieram os tupi-guaranis. Divididos em várias tribos e aldeias, ocuparam a maior parte da área litorânea e foram chamados de Carijós pelos europeus que aqui chegaram. Tudo indica que estes Ãndios tenham vindo da região que hoje é o Paraguai.
Eles já conheciam a agricultura, eram sedentários e tinham na pesca a atividade básica para sua subsistência. Recebem os brancos como grande cordialidade e curiosidade, não manifestando qualquer hostilidade. Por isso, é que mais tarde são aprisionados pelos portugueses e vendidos como escravos nos mercados de São Vicente e Bahia de Todos os Santos.
Nomes de algumas regiões florianopolitanas como Pirajubaé, Itaguaçu, Anhatomirim, são uns dos referenciais históricos deixados por eles. Meiembipe, ou "lugar acima do rio" e Yurerê-Mirim, ou "bem pequena", eram denominações que os Carijós usavam para chamar sua terra.
O gradual extermÃnio destas tribos indÃgenas no litoral catarinense começa a acontecer no final do século XVII, devendo-se à escravidão e à fraca resistência à s doenças trazidas pelos europeus, tais como gripe, sarampo, varÃola, tuberculose, etc. Apesar dos esforços do missionários jesuÃtas espanhóis e portugueses para salvá-los, aos Carijós restou o último papel: serem escravos dos europeus nos engenhos que aqui começavam a ser instalados.