Publicado em 18/10/2011
Para o governador Raimundo Colombo, com as parcerias entre o Governo Federal e Municípios será possível avançar nos investimentos prioritários para as comunidades. “O déficit de habitação em Santa Catarina está em 145 mil unidades. Isso nos assusta. Por isso estamos nos empenhando para proporcionar às pessoas da área rural, da urbana e de risco condições de ter um lar. Temos que proteger essas famílias que necessitam, e dar qualidade de vida a elas”, afirmou Colombo.
O Governo Federal estima a construção de dois milhões de moradias em todo país até 2014. Aproximadamente 60% destas habitações devem ser destinadas a famílias com renda mensal entre zero e três salários mínimos. O programa também prevê melhorias nos padrões dos imóveis, como a ampliação da área construída, melhorias de acessibilidade, portas e janelas maiores, azulejos em todas as paredes de cozinha e banheiro, piso cerâmico em todas as casas e aquecimento solar. “É importante que essas novas moradias se tornem um bairro da cidade e não uma futura favela. Por isso, é vital a mobilização dos governos em oferecer escolas, creches e áreas de lazer nesses locais. O maior resgate da cidadania é ter onde morar. Dessa forma, diminuímos a criminalidade, pois se cria uma relação familiar”, explicou o ministro Mário Negromonte.
Santa Catarina foi o primeiro estado a assinar a adesão ao PMCMV. A participação da Cohab/SC na faixa do programa destinada às famílias de baixa renda, na primeira etapa do programa, foi exemplo para o país. De acordo com os critérios da Minha Casa Minha Vida, em municípios com até 50 mil habitantes compete diretamente ao poder público o desenvolvimento de ações para a solução de moradias.
O evento desta terça-feira contou com a presença da presidente da Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (Cohab/SC), Maria Darci Mota Beck, secretários setoriais, prefeitos, secretários municipais da Habitação, representantes da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e de entidades do setor habitacional.