Estagiários e voluntários de nove estados estão em Imbituba unidos na conservação da baleia-franca

Eles têm entre 20 e 29 anos, vêm de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro, Sergipe e Paraná e têm formação nos cursos superiores de Ciências Biológicas e Oceanografia. São 15 estagiários e dois voluntários do ProFRANCA – Projeto Franca Austral, que tem patrocínio da Petrobras e conta com o auxílio desses jovens na pesquisa, atividades de educação ambiental e atendimento da comunidade e turistas no Centro Nacional de Conservação da Baleia Franca, em Imbituba (SC).

A iniciativa em Santa Catarina contribui para a formação de profissionais com o programa de estágio e voluntariado. “Eles chegam justamente no período da temporada da baleia-franca em nosso litoral, entre julho e novembro”, afirma Karina Groch, diretora e pesquisadora do ProFRANCA.

"Foi a oportunidade que encontrei em trabalhar com biologia marinha. Estou realizando um sonho em minha vida ao poder monitorar esta espécie", comemora Lucas Felipe, 25 anos, que cursa o 9º período de Ciências Biológicas na Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Realizado entre agosto e novembro, o monitoramento terrestre das baleias-francas, em especial, mães e filhotes, é feito por meio de observação a partir de pontos fixos localizados desde a praia da Pinheira, em Palhoça, até o Farol de Santa Marta, em Laguna. “Com este monitoramento procuramos entender os padrões de distribuição e comportamento da espécie, com o objetivo de implementar ações de conservação”, destaca Juliana Vallim Gaiotto, mestre em oceanografia biológica e coordenadora de Pesquisa em Monitoramento Terrestre do ProFRANCA.

O ProFRANCA - Projeto Franca Austral - é realizado pelo Instituto Australis e conta com patrocínio da Petrobras e do Governo Federal, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Quer saber onde tem baleia-franca?

O ProFRANCA informa diariamente em seus stories, no Instagram e Facebook, onde foram avistadas as baleias-francas. No site do Projeto (baleiafranca.org.br) há mais detalhes sobre como são identificados e um mapa das avistagens.

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