Mostra Digitalismo, que proporciona experiência única no metaverso, é prorrogada em Florianópolis

Depois de cerca de um mês de sucesso entre o público, a exposição "Digitalismo: O Centenário do Modernismo no Brasil”, foi prorrogada e recebe visitantes até dia 30 de junho, no Museu da Imagem e do Som (MIS-SC), no CIC, em Florianópolis.  O Digitalismo representa uma evolução significativa no cenário cultural e artístico global. Esta é parte da definição da mostra, onde o artista Cristiano Chaussard proporciona ao público uma experiência única no ambiente digital. São cerca de 25 obras de arte e mais de 50 virtuais na exposição, que ocorre e até 27 de julho, na versão virtual, no site https://abrir.link/wSqwS.

“Na literatura, praticamente toda a produção já é realizada em meio digital. Quando não é, precisa-se da digitalização para continuidade da obra, na linha de produção e na sua distribuição também. Isso porque a impressão também é digital, por mais que seu resultado seja no papel”, explica Cristiano no vídeo-manifesto sobre o digitalismo (https://abrir.link/mqihP). 

Na exposição, o artista reúne obras de três coleções: “Pareidolia”, “Subexposição Microcosmos” e a coleção “Unrealism”. O Ateliê Chris Ribeiro Produção assina a concepção, curadoria e produção executiva do projeto, selecionado pelo Edital Lei Paulo Gustavo LPG SC 2023, e executado com recursos do Governo Federal e Lei Paulo Gustavo de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.

Todas as obras possuem áudio descrição e algumas poderão ser apreciadas por meio da tecnologia de realidade aumentada, proporcionando, aos visitantes na modalidade presencial, uma experiência única e imersiva no Digitalismo”. A exposição também oferece ao visitante, a oportunidade de apreciação do audiovisual preparado para a mostra, um curta-metragem de 15 minutos onde o artista faz a Leitura do Manifesto do Digitalismo. Outro atrativo da exposição é a agenda de encontros, duas datas reservadas para que o visitante possa fazer um tour guiado pelo próprio artista, tanto no ambiente presencial quanto no virtual. 

Nas obras da Coleção “Pareidolia”, por exemplo,  o conteúdo a ser apresentado desafia o público a explorar um fenômeno psicológico que revela significado em estímulos aparentemente aleatórios, como imagens ou sons da natureza. O artista, por meio da manipulação digital de fotos de satélite e drone, desvenda significados ocultos que geralmente passam despercebidos, resultando em obras que unem o digital e o abstrato.

O Digitalismo é um fenômeno que permeia nossas vidas, moldando nosso comportamento e ampliando o horizonte das possibilidades artísticas. Desde a literatura, onde a produção digital é predominante, até a música, onde instrumentos digitais se misturam à criações analógicas, o Digitalismo é uma constante evolução que reflete as consequências positivas e negativas da era digital. É um movimento que se baseia nos legados do Modernismo, Expressionismo, Abstracionismo, entre outros, que desafiaram a concepção convencional da arte, abrindo espaço para novas linguagens estéticas e expressões emocionais. O Digitalismo acolhe a diversidade, a inovação e a pluralidade, sem barreiras intelectuais ou elitistas. “Hoje, uma biblioteca inteira cabe no seu bolso. E, na música, boa parte dos instrumentos já são digitais”, comenta Cristiano. 

Cristiano Chaussard também é professor de pós-graduação em e-commerce e marketing estratégico. É fundador da Flexy Negócios Digitais e presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico em Santa Catarina, além de vice-presidente do Conselho Municipal de Inovação de Florianópolis. “O Digitalismo e a Transmídia permitem ao artista extrapolar com facilidade o suporte da criação inicial em hiperlinks para outras mídias”, finaliza o artista, provocando a curiosidade e o interesse de quem vai visitar as exposições.

SERVIÇO:

"Digitalismo: O Centenário do Modernismo no Brasil" por Cristiano Chaussard

Quando e onde: Mostra virtual, até 27 de julho, na Galeria 3D do Salão do Digitalismo. Mostra presencial, até 30 de junho, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, no Centro Integrado de Cultura (CIC).

Quanto: Acesso gratuito.

Horário de funcionamento: De terça a sábado, das 10h30 às 21h. Domingo, das 10h às 21h. Segunda, fechado. 

Produção executiva cultural: Ateliê Chris Ribeiro Produções

Vídeos da exposição neste link: https://drive.google.com/drive/folders/1NgHjlG57Gb7xClTvMqWKvVnoHB-TWjfo