Publicado em 17/05/2024
Pela segunda vez, Florianópolis é a capital do país mais alfabetizada. Com base nos dados de 2022, 448.109 pessoas de 15 anos ou mais de idade sabem ler e escrever. Em seguida, vêm Curitiba e Porto Alegre. Em 2010, a capital catarinense também liderou o ranking. A taxa de analfabetismo recente é de 1,4% (6.181 pessoas) contra 2,1% de 2010.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela superintendente do IBGE em Santa Catarina. Para esse anúncio, Roberto Gomes convidou o secretário de Educação de Florianópolis, Eduardo Gutierres, que esteve acompanhado da diretora de Educação Fundamental, Karla Christine, e de Marrara Gomes, chefe de Divisão de Alfabetização.
Para Eduardo Gutierres, essa primeira colocação no ranking entre as capitais traduz o trabalho dos profissionais que compõem a rede municipal de ensino de Florianópolis, que atuam no órgão central da SME ou nas escolas e creches.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, uma pessoa alfabetizada é aquela que sabe ler e escrever pelo menos um bilhete simples ou uma lista de compras, no idioma que conhece, independentemente de estar ou não freqüentando escola ou de ter concluído períodos letivos.
Para o secretário de Educação, a alfabetização sempre está em evidência na rede municipal de ensino. Eduardo Gutierres esclarece que a Prefeitura de Florianópolis criou o Floripa Alfabetizada, que está em sintonia com o compromisso nacional “Criança alfabetizada”, do Ministério da Educação (MEC).
O programa municipal, assinala o secretário de Educação, orientará e subsidiará as ações pedagógicas interdisciplinares entre professores, pedagogos e demais profissionais da educação com vistas à alfabetização de todas as crianças e estudantes da rede municipal de ensino.
Na educação infantil, o Floripa Alfabetizada abrange crianças que estão na pré-escola, com idade de 4 e 5 anos, garantindo o acesso à função social das linguagens oral, escrita, literária e matemática por meio das interações e da brincadeira, promovendo a aprendizagem para a apropriação de novos conhecimentos.
O Floripa Alfabetizada é direcionado também para os estudantes dos 1º e 2º anos do ensino fundamental não alfabetizados e para aqueles dos 3º, 4º e 5º anos que estão em recomposição de aprendizagem. Além disso, atenderá os estudantes não alfabetizados matriculados nos anos finais do ensino fundamental ( 6º ao 9º ano).
O programa municipal vai além do programa nacional, cujo foco são crianças e estudantes da educação infantil (pré-escola) e dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano).
Para fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo de alfabetização dos estudantes regularmente matriculados na educação básica, em março a Secretaria de Educação instituiu a Divisão de Alfabetização (DIALF).
EJA
Uma das formas da Prefeitura de Florianópolis combater o analfabetismo entre as pessoas a partir de 15 anos é a Educação de Jovens, Adultos e Idosos, a EJA. Nesta modalidade de ensino, atualmente, a Secretaria de Educação possui 1.100 estudantes distribuídos em 22 localidades espalhadas pela Ilha e Continente.
Podendo se matricular em qualquer período do ano, a EJA é voltada para quem queira se alfabetizar e concluir o ensino fundamental. Basta procurar uma das localidades da EJA ou buscar informações em uma escola municipal. Para mais informações, os interessados podem ligar para (48) 3212-0925.
Divulgação/PMF |
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