Publicado em 19/12/2022
Há inúmeros fatores de risco, como o próprio calor e o excesso de luminosidade. Além da exposição ao sol, o contato com o cloro e filtros solares pode ocasionar irritações e alergias. Piscinas usam produtos químicos para manter a água limpa, e as praias, além do sal, contêm impurezas que causam irritações, coceiras, olhos vermelhos e até conjuntivite.
Segundo o médico oftalmologista Ernani Garcia, diretor técnico do Hospital de Olhos de Florianópolis (HOF), práticas simples podem evitar problemas complicados. “No caso das piscinas”, diz Ernani, “a primeira providência é lavar o rosto repetidas vezes para retirar o excesso de cloro, com isso evita-se a irritação e a vermelhidão na região ocular”.
O cloro também piora os sintomas da chamada “Síndrome do Olho Seco”, que consiste na deficiência da lubrificação ocular. O problema pode ser agravado pela exposição excessiva ao vento e ao ar condicionado.
O uso de chapéus e óculos de sol adequados são essenciais para proteção. Outra recomendação dada pelo oftalmologista é ficar longe dos fogos de artifício. “Principalmente as crianças, porque eles representam riscos consideráveis, e não só para a visão”, alerta Ernani.
Já em relação ao uso de preventivos, apenas nos casos de pequenas alergias deve-se recorrer ao colírio lubrificante, mas é sempre recomendável consultar um especialista para a correta prescrição. “Para aproveitar bem o verão é necessário cuidar da saúde, em todos os sentidos, porque ela é um dos nossos bens mais preciosos”, concluiu o diretor do HOF.