Publicado em 19/10/2022
A cada ano que passa a campanha do Outubro Rosa vem ganhando mais força. E, essa mobilização tem como objetivo conscientizar e alertar as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Dessa forma, as instituições se mobilizam para engajar o público feminino a realizarem seus exames regularmente. Entretanto, além dos exames preventivos, existem alguns hábitos que podemos adotar para ter uma vida mais saudável e prevenir não só o câncer, mas muitas outras doenças.
A nutricionista Ana Laura R. Bordinhão, mestre em oncologia pelo Hospital de Câncer de Barretos, São Paulo, que é nutricionista da Noova Oncologia, clínica que integra a rede de Credenciados do Plano CELOS, destaca que muitos alimentos contêm nutrientes com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, como fitoesteróis, vitaminas C e E e betacaroteno, que possuem funções protetoras das células.
“Vários estudos têm demonstrado que, mais importante do que o consumo de nutrientes isolados, a adoção de um padrão alimentar saudável pode contribuir para a diminuição do risco do desenvolvimento de câncer. E esse cuidado também se relaciona com a redução do peso corporal, que é outro importante aspecto de alerta, especialmente em mulheres na pré e pós-menopausa”, destaca Ana. Ela lembra ainda que homens também podem ter a doença, embora isso seja menos comum.
Fatores de risco relacionados à alimentação
1.O consumo de álcool é considerado um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de mama. Não há indicação de dose segura. Portanto, a recomendação da IARC (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer) é não consumir principalmente no período pré menopausa;
2. Em relação ao peso, estudos mais atuais demonstram que o fator de risco se deve não apenas ao excesso de peso, mas ao aumento do percentual de gordura.
Outra condição comum associada ao ganho de peso é o menor controle glicêmico, que também teria impacto negativo e pode colaborar com o surgimento da doença;
3. O consumo de alimentos ultraprocessados é associado com maior incidência da doença e as razões para essa associação são: baixa qualidade nutricional e presença de substâncias que atuam de forma semelhante ao estrogênio (os chamados disruptores endócrinos).
Estratégias preventivas
Ainda de acordo com Ana, o segredo está em dar prioridade para uma dieta rica em nutrientes e minerais. Sendo assim: