Publicado em 09/09/2022
Não é coincidência que os protagonistas do campeonato americano Forsage se encontrem no Brasil - o cenário dos corredores de rua, e a cultura do automobilismo, em geral, é extremamente bem desenvolvida e muito popular no país.
Outra prova disso é o fato de que um dos grandes prêmios anuais do Campeonato Mundial de Fórmula 1 é realizado exatamente no Brasil, no circuito da cidade de São Paulo (comprimento 4.309 metros, 71 voltas, comprimento 305.909 metros). O lendário piloto brasileiro Emerson Fittipaldi estava em suas origens. Este artigo se concentrará nele e em alguns outros pilotos brasileiros de primeira linha de fama internacional. Você pode encontrar neste site https://melhoresdeapostas.com.br/ as casas de apostas brasileiras que apostam em corridas de automóveis.
Os únicos pilotos de que vamos falar são pilotos de Fórmula 1. Este tipo de corrida de carros, por um lado, é oficial e, por outro lado, é suficientemente popular no Brasil para falar sobre ele no contexto do tema em consideração. O critério de seleção para o topo é o sucesso do piloto, que é julgado pelo número de troféus.
Na história do automobilismo brasileiro, houve três pilotos de Fórmula que conseguiram se tornar campeões mundiais, mas cada um deles alcançou o troféu mais de uma vez. Houve também vários pilotos brasileiros que se tornaram campeões em uma etapa do Grand Prix.
A Fittipaldi nasceu em 12 de dezembro de 1946 em São Paulo. O Brasil tinha pouco conhecimento da Fórmula 1 e do automobilismo em geral na época - o país tinha outros problemas complexos. No entanto, Emerson e seu irmão Wilson se interessavam por carros desde a infância e eram capazes de aprimorar suas habilidades técnicas. Ambos começaram nas corridas amadoras locais à medida que subiam gradualmente nas fileiras. Ambos acabaram se tornando pilotos de Fórmula 1 de sucesso. Curiosamente, tanto o filho como o neto de Emerson passaram a ser pilotos também.
Emerson foi para o topo por saltos e limites. Era óbvio para todos que o cara é muito talentoso e, em 1970, a equipe britânica Lotus o convidou para o lugar deles. Inicialmente, não é permitido na composição principal, lançado ocasionalmente nas corridas. Entretanto, ele já havia conseguido vencer uma das corridas do Grande Prêmio no primeiro ano.
Já em 1972, Fittipaldi venceu seu primeiro campeonato mundial. Na época, ele se tornou o piloto mais jovem da história a fazê-lo. Ele tinha apenas 25 anos e 303 dias de idade. O recorde durou até 2005, quando Fernando Alonso conquistou o título.
Em 1973, apesar de seu status de favorito, Fittipaldi não conseguiu vencer. Ele decidiu mudar de equipe, mudando de McLaren para os britânicos. A mudança funcionou, e em 1974 o piloto se tornou bicampeão mundial, estabelecendo novamente um recorde para a juventude. Quando ganhou seu segundo título, ele tinha 27 anos e 299 dias de idade. Esse recorde seria quebrado por Michael Schumacher.
Depois de se aposentar da Fórmula 1, Emerson não ficou parado. Ele criou uma fundação de caridade e também trabalhou duro para garantir que uma das etapas do Grande Prêmio fosse realizada no Brasil, em sua cidade natal, São Paulo. Fittipaldi ainda está vivo hoje e continua a competir esporadicamente em eventos de veteranos. Em 1997, a lenda das corridas sobreviveu a um acidente de avião seu próprio.
Nelson Piquet tornou-se o segundo homem na história do Brasil a ganhar o Campeonato Mundial. Ele o fez três vezes em 1981, 1987 e 1983, tornando-o um dos pilotos de maior sucesso na história da Fórmula 1.
Nelson nasceu em 17 de agosto de 1952. Seu pai era um homem rico que estava envolvido na política, servindo como Ministro da Saúde no governo do Presidente João Goulart de 1961 a 1964.
Seu pai era um homem rigoroso e exigente, mas era generoso com fundos para o desenvolvimento de seus filhos. Nelson era a criança mais nova da família. Seu pai queria que ele se tornasse um jogador de tênis. O menino, na verdade, durante muito tempo se envolveu em grandes competições de tênis e até participou de competições oficiais, mas sua paixão por corridas de automóveis não desistiu. Para esconder este fato papai, ele mudou a ortografia de seu sobrenome nos protocolos de competição.
No entanto, Piqué teve uma fortuna e a oportunidade de progredir. Ele começou sua carreira no campeonato brasileiro de karting, depois se mudou para a Fórmula 3000, e depois começou a correr na Fórmula 1 como parte da equipe Ensign.
Nelson Piquet competiu na Fórmula 1 por 14 anos, finalmente se despedindo do leme somente em 1991. Ele venceu três Campeonatos Mundiais, conquistando o título em 1981, 1983 e 1987. Ele ficou em segundo mais duas vezes e em terceiro uma vez.
Curiosamente, as vitórias de Nelson nunca foram um ultimato. Em todas as três temporadas de seu campeonato, ele venceu apenas três etapas cada uma. Mas isso também faz de Piqué um dos pilotos mais consistentes na história do campeonato de Fórmula 1.
O filho de um lendário corredor, Nelson Piquet jr. seguiu os passos de seu pai e também competiu na Fórmula 1.
Ayrton Senna foi o último (atual) campeão mundial brasileiro na Fórmula 1, votado pelas pesquisas de opinião dos pilotos e especialistas em Autosport como o melhor piloto da história da Fórmula 1. Ele venceu o campeonato mundial três vezes, conquistando o título em 1988, 1990 e 1991.
Ayrton nasceu em 21 de março de 1960, na família de um grande proprietário de terras brasileiro. Seu pai nunca sentiu falta de um filho e apoiou totalmente sua paixão pela tecnologia e pelas corridas. Já aos 4 anos de idade, Ayrton ficou ao volante de um kart, e já aos 17 anos de idade, em 1977, venceu o primeiro grande torneio - Liga de Karting da América do Sul.
Em 1978, perseguindo uma carreira de sucesso, Ayrton mudou-se para a Europa, onde ganhou imediatamente a Fórmula Ford 1600. Mais tarde, ele jogou em vários torneios menores até que finalmente, em 1984, ele chegou às grandes ligas, a Fórmula 1. Ele então mudou seu nome de de Silva para o nome de solteira de sua mãe, Senna. Para fins de relações públicas.
No total, na primeira divisão, Senna passou quase 10 temporadas. A temporada de 1994 tornou-se para ele trágica - durante a corrida, um Grande Prêmio de San Marino sofreu um acidente e morreu.
O estilo de pilotagem Ayrton foi caracterizado pelos contemporâneos como muito perigoso. Ele sempre se empurrou ao limite, espremendo o máximo do motor do carro. Ele também ganhou o apelido de "Rain Man", porque muito bem dirigia o carro na chuva, tirando vantagem de seus rivais. Muitos acreditavam que para alcançar o resultado Senna está pronto para sacrificar até mesmo sua vida. Ele era apenas um homem muito apaixonado e entusiasmado.
Durante sua carreira, Ayrton Senna jogou em várias equipes - Toleman, Lotus e McLaren. A última temporada incompleta antes de sua morte foi passada no Williams-Renault, o time mais forte do mundo naquela época.
As circunstâncias de sua morte ainda levantam muitas questões. Pouco antes do incidente, havia ocorrido um acidente na pista e os motoristas foram retidos por um carro de segurança. A velocidade era limitada a 310km/h, mas o carro de Ayrton saiu da pista e bateu contra uma grade de proteção de concreto. O piloto conseguiu reduzir a velocidade antes da colisão para 210 km/h, mas o golpe para o lado direito ainda foi muito forte. O arco da roda bateu no crânio do piloto e ele morreu apesar dos rápidos esforços dos médicos italianos.
A única esposa do piloto foi Liliane de Souza, da qual ele se divorciou mais tarde. Ela era também uma piloto de corridas. Os contemporâneos comentaram que o piloto de corridas estava pronto para sacrificar muito por suas corridas e sua carreira. Por tudo o mais, inclusive por sua família, ele simplesmente não tinha tempo.
Hoje, o automobilismo brasileiro está em uma crise definitiva. Assim, em 2022, segundo a "Wikipedia" inglesa, não havia um único piloto brasileiro na escalação das equipes de Fórmula 1. Esta é uma tendência triste, pois o país criou todas as condições para o desenvolvimento das corridas em termos de infra-estrutura, algo com que outras nações só podem sonhar.
A história da Fórmula 1 brasileira também é significativa. Os nomes de Fittipaldi, Pique e Senna agraciaram o firmamento das estrelas não só do automobilismo nacional mas também do automobilismo de alto nível mundial. O Grande Prêmio, etapa indispensável de todos os campeonatos de Fórmula 1, tem funcionado ininterruptamente desde 1972.
No entanto, dado o passado glorioso e histórico dos pilotos brasileiros de Fórmula 1, não há dúvida de que um dia um piloto brasileiro erguerá novamente o troféu do Grande Prêmio sobre sua cabeça.