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Florianópolis, 27 de novembro de 2024



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Modelo catarinense quer dar visibilidade às etnias orientais

Publicado em 06/09/2022


Felipe Valin
Modelo catarinense quer dar visibilidade às etnias orientais

André Gaiad




André, que é filho de uma imigrante da Indonésia, está ingressando na carreira de modelo para ajudar na inclusão das etnias orientais neste mercado.

O modelo André Gaiad (@andre.gaiad), de Florianópolis, será o próximo participante do projeto “Histórias que Inspiram”, live que acontecerá nesta quinta-feira (8/09), às 19h, no perfil @userockfella. A iniciativa visa divulgar experiências de profissionais da moda que levantam bandeiras de diversidade e inclusão.

O projeto é uma iniciativa da Rockfella Moda Rock’n Cult (@userockfella) em parceria com a Agência de Modelos Gas Models (@gasmodelsfloripa), da qual André faz parte desde o final do ano passado. Já participaram da ação modelos defensores de bandeiras como albinismo, feminismo e autismo. O bate-papo descontraído e cheio de conteúdo interessante tem no comando o CEO da Rockfella, Rafael Calza.

 André tem 42 anos, é empresário e nasceu em Mogi das Cruzes (SP), mas veio morar em Florianópolis quanto tinha um ano de vida. Ele conta que ingressou na Gas Models após ser descoberto pela diretora Andrea Damiani. “Eu já havia sido abordado por outras agências antes, mas sempre relutei em aceitar. Nunca tive coragem devido a minha timidez e também à deficiência visual que possuo desde nascença, um alto grau de miopia”, conta o modelo, que vem participando de diversas seletivas para publicidade de grandes marcas.

 “Quero ingressar no mercado da moda e publicidade para representar não só a minha etnia, mas os orientais de forma geral, que ainda têm pouco espaço”, diz o modelo, que conta já ter sofrido preconceito devido a sua origem. “O preconceito existe, mesmo que seja de forma mais tênue, não tão agressivo. A gente percebe pelo olhar, pelo comportamento das pessoas. O diferente sempre incomoda, ainda mais quando as pessoas estão habituadas com um padrão e não têm uma mente mais aberta ou inteligência mais apurada para entender e aceitar estas diferenças”, analisa.

Ele também pretende servir de exemplo para outros portadores de deficiências. “Quero mostrar que isso não é impeditivo para fugir dos desafios e alcançar o sucesso”, ressalta. “Meu sonho é realizar bons trabalhos e transformar este mercado, trazendo um pouquinho mais de humanidade na questão das escolhas dos casting pelas agências. Enfim, agregar valor neste aspecto”, finaliza.












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