Publicado em 03/08/2022
O maior evento da comunicação estadual acontecerá no próximo sábado, 6 de agosto, em Chapecó. Além de Imara, o tributo será prestado a Mário Medaglia, Renei Popper e Quirino Ribeiro.
Ela começou sua carreira como estagiária no Rio Grande do Sul, na época das máquinas de escrever e do telefone discado. Nas viagens ao interior cansou de transmitir suas anotações a uma central do interior sentada no chão de uma cabine telefônica, ditando cada palavra.
A felicidade, naqueles tempos, era encontrar uma agência dos Correios para perfurar pessoalmente as fitas do telex equipamento responsável por transmitir os textos à redação. Suas matérias deram voz a muita gente, como os sem-terra da Encruzilha Natalino, considerado o embrião do MST nacional.
Dos 50 dedicados ao jornalismo 36 foram vividos em Santa Catarina, onde trabalhou no Diário Catarinense e por duas ocasiões no Jornal O Estado. Hoje, através da Mafalda Press, busca histórias de empreendedorismo e superação nas áreas da agropecuária, tecnologia e sustentabilidade. Elas se materializam em textos publicados em vários sites e, muitas delas em livros-reportagem.
Aos 70 anos de idade e meio século de paixão pelo jornalismo, sempre se reinventando, Imara orgulha-se de continuar a fazer o que gosta. No caso, espalhar pelo Estado, pelo Brasil e pelo mundo o maravilhoso jeito catarinense de ser.
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