Publicado em 27/01/2022
Mais do que uma dança, um estilo de vida. O Hip Hop está relacionado à música e à cultura urbana, e pode ser expressado nos principais gêneros: breaking, locking e popping - os mais antigos e também conhecidos em todo o mundo. Em Florianópolis, a linguagem está presente, porém ainda precisa de mais espaço para ser valorizada.
Pelo segundo ano, o Prêmio Desterro realiza a Batalha de Danças Urbanas, abrindo lugar para disputa entre praticantes e incentivando a geração de novos talentos.
A edição inicia neste sábado (29), com a abertura das inscrições gratuitas somente na parte da manhã, das 8h às 11h, no Centro Integrado de Cultura (CIC).
A partir das 12h, os inscritos passam por etapa seletiva nas duas modalidades: Breaking e Hip Hop Freestyle. Serão apenas 16 candidatos finalistas por estilo.
Os candidatos vão passar pela avaliação de um time de jurados convidados de Santa Catarina: Vovo Uantpi (Criciúma), Rogério Ribeiro (Garopaba), Gui Fant (Florianópolis) e Xande Star Crew (Balneário Camboriú).
As finais estão marcadas para o mesmo fim de semana à noite, sempre às 19h, no Palco Aberto do Floripa Airport. No sábado (29), será disputado o Breaking e no domingo (30) a competição revelará o vencedor do Hip Hop Freestyle. Os ganhadores de cada categoria recebem prêmio no valor de R$ 1.000.
"Isso é o verdadeiro Hip Hop: um desafiar o outro. Esse é o valor real. A batalha é a essência das danças urbanas, envolve mais o improviso do artista, que não conhece a música e terá que fazer a performance a partir de passos improvisados. É uma outra visão sobre as danças urbanas", explica Sandrinho, praticante desde 2004 e professor de dança de projeto social que ensina crianças a enxergarem o Hip Hop como uma proposta de vida.
Segundo o artista, com a inserção do Breaking como modalidade olímpica, a técnica será mais valorizada e ganhará mais importância, estimulando uma nova geração ao movimento.
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