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VARIEDADES

Camerata Florianópolis faz homenagem ao Choro Catarinense no Teatro Ademir Rosa

Publicado em 08/11/2021


Foto: Divulgação
Camerata Florianópolis faz homenagem ao Choro Catarinense no Teatro Ademir Rosa

Lio




No programa, clássicos de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Radamés Gnattali, Waldir Azevedo, entre outros. Ingressos no site da Blueticket e na sede da Camerata

A Camerata Florianópolis irá dividir o palco com alguns dos maiores nomes do Choro catarinense no Teatro Ademir Rosa (CIC), na próxima sexta-feira (dia 12), às 20h.

Sob a regência do maestro Jeferson Della Rocca, direção artística e arranjos de Luiz Sebastião Juttel, os músicos irão apresentar clássicos de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Radamés Gnattali, Waldir Azevedo e Paulinho da Viola. Os ingressos estão à venda pelo site Blueticket e na sede da Camerata Florianópolis.

O time que estará no palco tem muita estrada e afinidade com o choro: o Grupo Garapuvu e convidados, formado por Wagner Segura, Luiz Sebastião Juttel, Rogério Piva, Roger Corrêa, Chico Camargo, Eduardo da Costa e Alexandre Damaria.

O maestro Della Rocca explica que a Camerata “nasceu para democratizar a música erudita e para valorizar o que existe de melhor em todos os estilos e ritmos, com a intenção de agregar artistas e inspirar e encantar o público”.

No programa em homenagem ao chorinho, músicas como "Sonhando" de Chiquinha Gonzaga, "Vibrações" de Jacob do Bandolim, "Beco sem saída" de Wagner Segura, "Uma Carta à Luiza" de Luiz Sebastião Juttel, "Noites Cariocas" de Jacob do bandolim, "Oito Batutas" de Pixinguinha, "Choro Negro" de Paulinho da Viola, "Carioquinha" de Waldir Azevedo e a "Suíte Retratos” de Radamés Gnatalli.

Além dos músicos da Camerata, participam da apresentação Wagner Segura (violão 6 cordas), Luiz Sebastião Juttel (violão 7 cordas), Chico Camargo (cavaquinho), Rogério Piva (bandolim), Roger Corrêa (gaita), Eduardo da Costa (pandeiro) e Alexandre Damaria (percussão).

Esta é a terceira apresentação que a Camerata Florianópolis realiza após a reabertura dos teatros de Santa Catarina. Todos os protocolos sanitários, em função da pandemia, serão rigorosamente respeitados.

Produzido por Maria Elita Pereira e sua equipe, o espetáculo tem o patrocínio de Clemar Engenharia, Engie e Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura / Ministério do Turismo / Secretaria Especial da Cultura, apoio cultural do Villa Romana Shopping e Angeloni Supermercados, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e Patrocínio da Fundação Franklin Cascaes / Prefeitura Municipal de Florianópolis e Governo do Estado de Santa Catarina / Fundação Catarinense de Cultura.

HISTÓRIA

O Choro, popularmente chamado de chorinho, surgiu no Rio de Janeiro em meados do Século XIX e é um dos mais originais gêneros de música instrumental da música popular brasileira.

Pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira e, ao longo dos anos, se transformou em um dos gêneros mais prestigiados da música popular nacional, reconhecido em excelência e requinte. Tem como origens estilísticas o lundu, ritmo de inspiração africana à base de percussão, com gêneros europeus.

O choro é visto como o recurso do qual se utilizou o músico popular para executar, ao seu estilo, a música importada e consumida nos salões e bailes da alta sociedade do Império a partir da metade do século XIX. 

Sob o impulso criador e improvisado dos chorões, logo a música resultante perdeu as características dos seus países originários e adquiriu feições genuinamente brasileiras. A improvisação é condição básica do bom chorão.

Os primeiros conjuntos de choro surgiram por volta da década de 1870, nascidos nas biroscas do bairro Cidade Nova e nos quintais dos subúrbios cariocas.

Pixinguinha consolidou o choro como gênero musical, levando o virtuosismo na flauta e aperfeiçoando a linguagem do contraponto com seu saxofone e organizou inúmeros grupos musicais, tornando-se o maior compositor de choro.


Ayrton Cruz
Camerata Florianópolis faz homenagem ao Choro Catarinense no Teatro Ademir Rosa

Chico Camargo



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