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Florianópolis, 27 de novembro de 2024



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Os quatro maiores erros do investidor iniciante

Publicado em 04/11/2019





O número de brasileiros que investem cresce a cada dia no país. Além do Tesouro Direto, que mais que dobrou o número de investidores entre 2017 e 2018, a Bolsa de Valores, em abril de 2019 atingiu a marca de um milhão de pessoas físicas cadastradas.

Como em qualquer área, a jornada de quem começa a poupar pensando em investir pode ser desafiadora e também suscetível a alguns erros. O aprendizado é um grande aliado nesse momento. Saber quais são os erros mais comuns nesse início pode ajudar a evitá-los. Abaixo relatamos alguns dos principais equívocos que costumam ser cometidos pelos novos investidores.  

1.Deixar dinheiro na poupança 

A poupança costuma ser o primeiro passo de muitas pessoas no mundo dos investimentos. É a forma mais simples de poupar, não requer abrir uma conta em uma nova instituição financeira, não requer conhecimento financeiro. Por outro lado, a poupança tem um rendimento muito baixo comparada a outros investimentos tão seguros quanto. Isso faz com que o dinheiro guardado não atinja o potencial de rendimentos que poderia ter em outros ativos. Por isso, assim que possível, o investidor deve evoluir da poupança para uma forma de investimentos que ofereça maiores ganhos. Há opções de investimento com baixo custo e até com custo zero, como costuma ser o Tesouro Direto

2. Não conhecer o perfil de investidor 

Não é recomendável investir em ativos financeiros além da poupança sem saber qual o seu perfil de investidor. O teste de perfil de investidor, obrigatório, como demanda a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), é aplicado no momento em que o investidor abre uma conta em uma plataforma de investimentos. O resultado do teste informa se o perfil da pessoa é conservador, moderado ou arriscado. Cada um desses perfis contempla tipos de aplicações mais indicadas para o investidor.

Não estar atento ao significado do seu perfil pode deixar o investidor iniciante suscetível a indicações de pessoas não qualificadas ou de exemplos que ele viu na internet. Nesse caso, ele estará seguindo a recomendação de alguém que não necessariamente tem o mesmo perfil de risco e, por isso, pode acabar comprando ativos que não são os mais recomendáveis para o seu caso. 

O perfil de investidor é uma característica individual e que pode mudar com o tempo. Por esse motivo, é recomendável refazer o teste quando achar necessário. Para isso, o investidor pode conversar com alguém do suporte da sua corretora de valores. É normal que haja uma evolução no perfil do investidor, conforme aumenta os seus conhecimentos e ganha mais prática no universo financeiro. Pode ser também que ele se mantenha no mesmo perfil e, mesmo nesse caso, o teste refeito depois de um tempo serve como respaldo. 

Uma forma de não cair em armadilhas e acabar investindo em ativos que não são adequados ao perfil é pesquisar materiais informativos. O investidor pode buscar conhecer mais sobre cada tipo de investimento disponível no mercado e cruzar esse conhecimento com os seus objetivos financeiros. Outro bom aliado é o simulador de investimentos, que permite encontrar soluções financeiras de forma prática.  

3. Investir em produtos indicados pelo gerente do banco 

Bancos costumam recompensar os seus gerentes pela venda dos produtos financeiros ligados à instituição financeira. E, geralmente, costumam ter uma oferta de produtos mais limitada do que a disponível em fintechs e plataformas de investimentos. Como nem todos os ativos disponíveis nos bancos são os melhores do mercado, mas o limite de produtos que o gerente pode indicar é limitado, ele pode oferecer um produto pior do que os similares disponíveis fora do banco. 

Para se ter ideia de como os investimentos no banco podem não ser os melhores, ainda há bancos que vendem títulos de capitalização, que sequer deveriam ser classificados como investimento. O dinheiro que vai para a capitalização não rende nem o mesmo que a poupança. Então, embora nem todo investimento sugerido pelo gerente possa ser tão ruim quanto a capitalização, pode-se dizer com segurança que “investir” em um plano de capitalização por indicação do gerente, por exemplo, é um erro. 

O investidor que tem mais experiência sabe que deve sempre pesquisar por produtos financeiros melhores. Essa pesquisa sempre deve ser feita antes de concluir qualquer investimento. 

4. Não diversificar seus investimentos

Uma máxima recorrente no mercado financeiro, quando se trata de investimentos é: "não coloque todos os ovos em uma mesma cesta". Isto significa, em termos práticos, que é recomendável diversificar as aplicações e não destinar todo o dinheiro a um único produto. Assim, é possível equilibrar:  os ativos mais conservadores, como os de renda fixa protegem das perdas, enquanto os de renda variável garantem a possibilidade de ganhos mais expressivos.  

Há muitas opções de investimentos disponíveis no mercado financeiro brasileiro, e o investidor pode tomar proveito disso para montar a sua cesta de investimentos. Ela poderá ter ativos seguros e também mais rentáveis, ou ativos que poderão ser resgatados em curto prazo e outros para longo prazo, de forma que resulte numa carteira de investimentos completa. 

Como aproveitar as melhores oportunidades em investimentos

Contar com ajuda especializada é um bom primeiro passo para não cair nos erros mencionados. Por meio das plataformas de investimento, o investidor tem acesso a um leque maior de opções de produtos financeiros e poderá conhecer com mais assertividade o seu perfil. Além disso, é possível fazer um acompanhamento mais qualificado dos resultados, efetuando as mudanças necessárias para o dinheiro render mais e melhor. 












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