Publicado em 27/09/2017
A partir do dia 21 de novembro, os turistas australianos que desejarem visitar o Brasil já poderão solicitar o visto de entrada no país por um sistema eletrônico de emissão do documento. A concessão do visto deverá sair em, no máximo, 72 horas após a solicitação ser feita pelo turista. O benefício também é válido para viagens de trabalho.
Em janeiro do próximo ano, o sistema eletrônico começa a valer também para turistas canadenses, americanos e japoneses. As datas já foram definidas para cada país: Canadá (8), Estados Unidos (15) e Japão (22). Antes os turistas desses países gastavam tempo e dinheiro para se deslocarem até os Visa Centers e consulados brasileiros de seus países para solicitarem os vistos de entrada no Brasil.
Segundo o ministro do Turismo, Marx Beltrão, a diminuição da burocracia de vistos é uma forma de atração de turista para o Brasil. A expectativa do MTur é que a medida aumente a entrada de estrangeiros no Brasil em até 25%, conforme dados da Organização Mundial do Turismo. “A facilitação de visto tem como objetivo reduzir a burocracia e, principalmente, alavancar a entrada de turistas estrangeiros no Brasil”, destacou o ministro.
Outros acordos com mercados estratégicos para o Brasil, como Qatar e Emirados Árabes Unidos deverão eliminar a exigência de vistos entre os dois países. Já a China, que tem o maior mercado de viajantes do mundo, fechou acordo com o Brasil para a emissão de vistos de turismo e negócio com validade de 5 anos. Para atender a nova demanda dos turistas chineses, o Brasil vai ampliar de três para doze novos Visas Centers na China, no início do ano que vem.
Os Visa Centers reduzem, em média, de 45 para 5 dias o prazo de concessão de vistos. Na África, Luanda já conta com um Visa Center inaugurado este mês. Angola responde, atualmente, por 50% dos vistos emitidos pelo Brasil para turistas africanos. Outros países que deverão contar com o mesmo sistema de facilitação de análise de documentos durante a solicitação de vistos ficam no sudeste asiático: Índia (Nova Delhi e Mumbai), Paquistão, Bangladesh e Sri Lanka são os países prioritários.