O primeiro álbum “Dreams of a Cryotank” foi inpsirado nos trabalhos de Ridley Scott e Arthur C. Clarke, dando espaço para o experimentalismo da música “Cryotank Expansion” com seus 23 (!) minutos, algo como uma nova “Autobahn” do Kraftwerk. Veio também o primeiro club hit “Theremin”, executada até hoje nas pistas globais.
Eskil Simonsson logo chamou atenção pela sua voz e visual que lembram o camaleônico David Bowie, amparado por belas bases eletrônicas, forjando ritmos dançantes e emotivos.
Os shows do Covenant começaram a ganhar o circuito europeu até que Stefan Herwig, dono da gravadora alemã OFF Beat, ofereceu o primeiro contrato fora da Suécia. O resultado foi o álbum “Sequencer”, Sairam em uma extensa tour pela Europa abrindo shows para Steril e Haujobb. Nos Estados Unidos a gravadora 21st Cicuitry (Xorcist) os lançaram em uma tour com ingressos esgotados e elogios das revistas Billboard e Rolling Stone.
Novos hits como “Stalker” e “Figurehead” conquistaram os clubs por toda Europa.
Retornaram ao estúdio para gravar o álbum “Europa” e trocaram as atmosferas mais densas por novas nuances que nos brindaram com as novas faixas dançantes “Go Film” e “I am”.
As próximas turnês européias confirmaram a grande reputação dos seus shows energéticos. Se aliaram ao VNV Nation numa tour inesquecível onde auto-proclamaram o nascimento do termo “Futurepop”; junção do synthpop de bandas como Depeche Mode e Human League com timbres futuristas e sons urbanóides. Los Angeles foi o ponto alto desta tour. Logo estavam influenciando diversas bandas e ao lado do Apoptygma Berzerk são os três artistas fundamentais do movimento “Futurepop” atraindo toda uma nova geração de bandas da Alemanha, Bélgica, Estados Unidos, França, Inglaterra.
Ao final desta tour, voltaram ao estúdio na Suécia para compor o quarto álbum “United States Of Mind”, que sairia simultaneamente pelas gravadora Dependent (Europa) e Metropolis (Estados Unidos), lar de bandas seminais como Kraftwerk, Front Line Assembly, Apoptygma Berzerk, VNV Nation, Front 242 e Skinny Puppy.
O single “Dead Stars” atingiu o #1 na American Club Charts. Na Europa os primeiros lugares nos charts com o hit “Der Leiermann”, a primeira música composto no idioma alemão pela banda, que ficou 17 semanas entre as dez mais tocadas da para alemã.
No início do novo milênio vieram mudanças significativas para o Covenant sendo a primeira delas sair da Dependent Records e ingressar na KA2 subselo da Sony Music. Dois integrantes da banda também optaram por sair da Suécia, permanecendo nela somente Nachmanson, Simonsson foi para Berlim e Montelius para Barcelona.
Na KA2 a Sony investiu no Covenant chamando o produtor Jacob Hellner (um dos produtores do Rammstein) para produzir o novo álbum “Northern Light”. O resultado dessa união foi explosivo catapultando o álbum a lista dos 100 álbuns mais vendidos da Europa, com os hits contagiantes “Call The Ships to Port” e “We Stand Alone”. O primeiro videoclipe oficial da banda para o single “Bullet” entrou em alta rotação nos canais musicais de toda Europa. Uma nova tour pela Europa, Estados Unidos e pela primeira vez Austrália.
A primeira década do novo século também trouxe outras mudanças, e para melhor, entrando na gravadora alemã SPV, tomaram de assalto os line-ups de grandes festivais ao lado de grandes nomes como Duran Duran, Erasure, Sisters Of Mercy, Front 242, De/Vision, Skinny Puppy, Front Line Assembly, Suicide Commando, A Split Second, Nitzer Ebb, Blutengel, In Strict Confidence, Funkervogt. Os shows ganharam proporções jamais vistas até então, adquirindo o status de maestros da dança.
Empolgados com os bons resultados entraram em estúdio de onde saiu “Skyshaper”, contendo os hits intantâneos “Sweet & Salty”, e “Ritual Noise” além, de “Greater Than the Sun” e “The World is Growing Loud”. O álbum foi indicado como um dos melhores em vários países da Europa e inclusive no Brasil.
Queridinhos da cena musical como She Wants Revenge, Ellen Alien e Terence Fixmer, são alguns dos remixers escolhidos pelo Covenant para suas obras.
Novos territórios foram conquistados como Rússia, América do Sul e leste Europeu, sem contar novas visitas pelos Estados Unidos (mais de 20 datas) e Europa. Ao final da tour de “Skyshaper”, Nachmanson decide abandonar a banda que passa a contar com Daniel Myer (mentor do projeto Haujobb, considerado o Clock DVA & Skinny Puppy do século 21), que passa a excursionar com a banda. O DVD “In Transit” foi lançado como registro desta tour global do Covenant.
No final de 2011 lançam “Modern Ruin”, álbum aclamado por público e crítica e que conta com a direção musical de Daniel Myer, agora como membro fixo da banda. Rítmos electro, bases futurepop, vocoders elevados a enésima potência com personalidade.
Covenant é indicado para fãs incondicionais de música eletrônica, misture num liquidificador os vocoders do Kraftwerk os ritmos de Front 242 e The Hacker e as melodias do Depeche Mode e Duran Duran, com o verniz da melhor safra germânica.
Em 2012, Brasil pode assistir o Covenant pela primeira vez num show único e especial para uma audiência limitada em 400 (quatrocentas) privilegiadas pessoas no Madame Club, que encerrou sua turnê pelas Américas que engloba Estados Unidos (com 15 datas), Canadá, México, Colômbia e Argentina.
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