O Corredor Litorâneo Norte, também chamado de Via Mar será viabilizado por meio de parceria público privada. Serão 145 quilômetros de estrada, como alternativa à BR-101, que sofre com grandes congestionamentos em vários trechos.
A assinatura representa o início da fase de planejamento detalhado do projeto, incluindo estudos de impacto ambiental e traçados técnicos. A previsão é que a construção do Corredor Litorâneo Norte seja iniciada após a conclusão dos projetos e a liberação das licenças necessárias. A obra foi dividida em 5 lotes e nesta quarta-feira foi assinada a ordem de serviço dos projetos executivos de 4 lotes, que vão de Joinville até Itajaí.
De acordo com o governador Jorginho Mello, a obra será essencial para impulsionar toda a cadeia logística de Santa Catarina, beneficiando indústrias, portos e o comércio local.
“Nós estamos passando o governo a limpo em todas as áreas e na infraestrutura não é diferente. O Programa Estrada Boa é um sucesso, nós estamos aplicando mais de três bilhões de reais para melhorar a nossa malha viária de Santa Catarina. E hoje esse lançamento é mais um grande avanço do nosso governo trazendo essa nova rota pela Via mar, sendo uma alternativa para se deslocar da Grande Florianópolis até Joinville. Aqui é o primeiro passo para a realização dos projetos executivos dessa obra que trará um grande avanço para Santa Catarina, principalmente, na logística e transporte de cargas”, destacou o governador.
Quando concluída, a nova rodovia será uma importante alternativa de tráfego, contribuindo diretamente para a melhoria da mobilidade na região costeira do estado. O Corredor Litorâneo Norte é projetado para desafogar o trânsito da BR-101, uma das rodovias mais movimentadas do país, e oferecerá uma nova rota para o escoamento de produtos e circulação de pessoas. Além disso, de acordo com dados da Secretaria de Estado do Planejamento, a região concentra 60% da população catarinense, o que justifica ainda mais a necessidade da obra.
Corredor Litorâneo
A expectativa é que a Via Mar tenha impacto direto no transporte de produtos industriais, agrícolas e pesqueiros, além de promover o turismo ao facilitar o acesso a diversos destinos do litoral catarinense. A previsão é que a nova rodovia melhore significativamente o fluxo de caminhões que abastecem os portos de Itajaí e São Francisco do Sul, reduzindo custos e tempo de deslocamento para as empresas.
“O que o Estado pretende fazer é uma parceria público privada para que a gente possa viabilizar esse importante eixo rodoviário chamado Via Mar, que contempla 145 quilômetros partindo de Joinville vindo até o contorno viário de Florianópolis. Lógico que é um projeto ambicioso, um projeto de seis pistas, três que vão e três que vêm. Com certeza pela determinação do governador Jorginho Mello, que já teve interlocução com muitos interessados em investir em Santa Catarina, a gente, sim, vai apresentar um projeto de qualidade, um projeto inovador e um projeto que vai atender a grande demanda rodoviária do nosso estado”, disse o secretário adjunto de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Ricardo Grando.
“Santa Catarina tem a menor malha pavimentada do Brasil. A infraestrutura rodoviária é uma das principais pautas do nosso sistema. E quando a gente olha para a BR-101 Norte, ela colapsou. Infelizmente, depois de 20 anos de estar duplicada, ela já entrou em colapso. E o que nós precisamos efetivamente é de uma alternativa. Então a rodovia paralela efetivamente é um pleito do nosso sistema, até porque o impacto que nós temos hoje é de mais de R$ 1 bilhão por ano em ampliação de custo por perda de produtividade e aumento de consumo. Aqui vai o nosso reconhecimento nosso ao governo do Jorginho Mello pela iniciativa”, reforça o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), Dagnor Schneider.