A economia catarinense acelerou de 2,6% para 3,8%, enquanto a nacional manteve um crescimento de 2,5%, quando observadas as variações das estimativas dos últimos 12 meses terminados em março e os últimos 12 meses até junho.
“A gente tem trabalhado muito, em todos as nossas secretarias do Governo do Estado, pra impulsionar esse crescimento. Temos incentivado quem deseja empreender, programas pra atrair indústrias e empresas internacionais. Com isso, a geração de emprego não para e as famílias têm confiança na nossa economia pra investir e trocar a geladeira, comprar uma TV maior, um notebook pro filho levar pra universidade”, afirmou o governador Jorginho Mello.
O Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento, divulga nesta semana o Boletim Trimestral de Indicadores Econômico-Fiscais de Santa Catarina de setembro. O boletim reúne as mais recentes estatísticas econômicas oficiais, abrangendo informações sobre o PIB, emprego, balança comercial, produção agrícola e industrial, inflação e câmbio, entre outros indicadores do governo e da economia catarinense. A estimativa do PIB é elaborada sempre na perspectiva anual, com uma análise dos últimos 12 meses.
Em Santa Catarina, o setor de serviços e a indústria apresentaram aceleração significativa. A indústria de transformação, por exemplo, teve uma revisão de crescimento de 1,1% para 4,1%, enquanto os serviços passaram de 4,2% para 4,6%, impulsionados principalmente pelo comércio, que cresceu de 3,6% para 6,2% entre março e junho. Em contraste, a agropecuária registrou uma retração de 10,9% na safra de 2023/2024, devido a condições climáticas adversas.
Outro destaque é o setor pecuário, que cresceu 3,5%, impulsionado pela produção de frangos e leite. A indústria catarinense, por sua vez, registrou um crescimento acumulado de 4,1% nos últimos 12 meses até junho, superando a média nacional. Setores como têxtil, alimentos e bebidas, automotivo e eletrodomésticos foram os principais responsáveis por essa expansão.
No primeiro trimestre de 2024, a economia de Santa Catarina apresentou uma desaceleração em linha com o cenário nacional. Contudo, a partir desse período, diversos indicadores econômicos começaram a registrar forte crescimento. O estado, que já se encontra em patamar de pleno emprego, gerou 107,8 mil novos postos de trabalho formais até julho, o quarto maior saldo do país, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A taxa de desocupação catarinense caiu para 3,2%, a menor do Brasil.
O secretário de Planejamento de Santa Catarina, Edgard Usuy, destaca o cenário de aceleração econômica no estado. “Este ano, a geração de empregos em Santa Catarina está aproximadamente 35% acima da média nacional. Esse avanço reflete-se tanto na melhoria da intenção de consumo dos catarinenses quanto nos baixos índices de endividamento das famílias. O governo estadual segue comprometido em aprimorar o ambiente de negócios, além de continuar investindo em educação, saúde e infraestrutura, fatores essenciais para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento socioeconômico do estado.”
As expectativas para a economia catarinense seguem otimistas, com projeções de crescimento de 3,5% para o estado, superando o desempenho nacional previsto. A diversificação produtiva e a competitividade de Santa Catarina continuam sendo fatores cruciais para sustentar seu crescimento econômico em cenários adversos.