21 de outubro de 2025
#Tecnologia

A vez dos ISPs: como os provedores regionais de internet estão liderando a transformação digital no entretenimento

A acessibilidade a serviços de streaming e entretenimentos está mudando: o que era restrito a grandes operadoras e centros urbanos, ganhou alcance regional. Os provedores de internet (ISPs) são responsáveis por essa mudança. Segundo dados da Anatel do segundo trimestre de 2025, as Prestadores de Pequeno Porte (PPP) são responsáveis por 56,4 % do mercado de banda larga fixa no Brasil.

“Impulsionados pela necessidade do consumidor por conveniência, os ISPs têm adotado, cada vez mais, uma postura mais estratégica, consultiva e focada na experiência do usuário”, analisa Maurício Almeida, Fundador e Presidente da Watch, app de streaming desenvolvido especialmente para provedores de internet. A empresa é aliada de mais de 1.700 provedores na oferta de pacotes integrados, que unem conectividade e plataformas de streaming, para ampliar receita e fidelizar clientes.

Dados da Kantar Ibope Media apontam que o brasileiro já possui, em média, 3,2 assinaturas de streaming por domicílio. No entanto, 44% afirmam que cancelariam alguma dessas plataformas por falta de uso ou por considerarem o serviço caro, segundo estudo da Accenture.

Neste cenário, os ISPs surgem como agregadores inteligentes: oferecem pacotes que já incluem acesso a múltiplas plataformas, com preços mais atrativos e centralização de cobranças. A estratégia não só facilita a vida do usuário como fortalece o relacionamento com a base de clientes, reduzindo o churn e aumentando o ticket médio.

“A relação do consumidor com a internet mudou, pois ele quer mais do que velocidade, quer valor agregado. E os ISPs regionais estão em posição privilegiada para entregar isso, com proximidade e agilidade”, explica Almeida.

A Watch conecta os provedores a grandes estúdios e emissoras, como Paramount+, HBO Max e Globo, oferecendo um hub completo de entretenimento. A solução permite que os provedores criem pacotes customizados de internet plus streaming, mesmo sem investir em tecnologia própria ou acordos de licenciamento direto.

Ao assumirem esse novo papel de integradores de serviços, os ISPs deixam de ser apenas fornecedores de infraestrutura e passam a ocupar espaço estratégico na jornada digital dos consumidores. A transformação impulsionada por essas empresas, muitas vezes com operação local ou regional, tem sido fundamental para democratizar o acesso à informação, ao entretenimento e à tecnologia.

“O mercado exige soluções escaláveis, porém personalizadas. Nosso modelo foi criado para permitir que ISPs de qualquer porte entreguem uma experiência comparável às grandes operadoras, inclusive com mais flexibilidade e foco local”, finaliza Almeida.

Sobre a Watch:

Lançada em outubro de 2018, a Watch é um hub de conteúdo que oferece aos provedores de serviços de Internet a possibilidade de trabalhar com multimídia e fornecer assinaturas de séries, filmes dos maiores e melhores estúdios, incluindo os de Hollywood, além de canais lineares e aluguel por 48h dos últimos lançamentos em filmes.

Com modelo flexível e escalável, a empresa se consolidou como referência no mercado ao democratizar o acesso ao streaming para ISPs, ampliando a oferta de entretenimento, diminuindo o custo dos serviços e proporcionando uma experiência completa e personalizada para os consumidores finais. Dessa forma, a Watch amplia a retenção de clientes e diversifica a receita dos provedores de internet.

A Watch disponibiliza pacotes bem diversificados e completos, incluindo Paramount, Globo (afiliadas locais e canais fechados) MAX, ESPN, Telecine, Premiere, Combate entre outros canais, emissoras e estúdios. Também possui em seu portfólio a Awdio (uma plataforma de rádio e áudio books). Hoje, a plataforma atende milhares de ISPs em todas as regiões do Brasil, impactando milhões de usuários finais com tecnologia, inovação e conteúdo de alta qualidade.