8 de outubro de 2025
#Negocios

Vale-refeição ou vale-alimentação: como escolher o benefício ideal para sua equipe?

Escolha do benefício ideal depende do perfil dos colaboradores, modelo de trabalho e objetivos da empresa

A escolha entre vale-refeição (VR) e vale-alimentação (VA) continua sendo um tema relevante no planejamento de benefícios corporativos. Com a ampliação de modelos de trabalho híbridos, remotos e presenciais, as empresas se veem diante de uma nova questão: como oferecer benefícios que realmente atendam às necessidades do time e, ao mesmo tempo, contribuam para a produtividade e o bem-estar?

Finalidades distintas: como funciona cada benefício?

Apesar de semelhantes, os dois benefícios têm finalidades distintas. O vale-refeição é destinado a cobrir despesas com refeições prontas durante a jornada de trabalho, como almoços em restaurantes, lanchonetes ou padarias. Já o vale-alimentação permite a compra de itens em supermercados, hortifrutis e açougues, oferecendo ao colaborador mais autonomia para preparar as próprias refeições.

Perfil dos colaboradores e modelo de trabalho são determinantes

O primeiro passo para decidir qual oferecer é compreender o perfil dos colaboradores. Equipes que trabalham presencialmente em tempo integral, sem estrutura para refeições no local, tendem a se beneficiar mais do vale-refeição, já que precisam se alimentar fora de casa todos os dias. 

Por outro lado, profissionais em home office, que têm a possibilidade de cozinhar, podem preferir o vale-alimentação, que oferece maior flexibilidade de consumo e pode ser mais econômico no longo prazo.

Além do modelo de trabalho, a faixa etária e os hábitos de consumo também devem ser considerados. Colaboradores mais jovens, solteiros e que vivem sozinhos costumam optar por praticidade, valorizando o vale-refeição. Já profissionais com filhos ou que vivem em família tendem a preferir o VA, pois conseguem abastecer a despensa doméstica de forma mais eficiente.

Outro ponto importante é o planejamento financeiro da empresa. Os dois benefícios estão sujeitos a regras fiscais e podem ser incluídos no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), que oferece incentivos tributários às empresas que fornecem alimentação adequada aos funcionários. No entanto, é necessário que os valores sejam utilizados conforme a finalidade de cada benefício, respeitando os estabelecimentos cadastrados em suas respectivas categorias.

Flexibilidade como tendência: os cartões híbridos

Algumas empresas têm apostado em soluções mais modernas, como os cartões flexíveis, que permitem ao colaborador alternar entre vale-refeição e vale-alimentação conforme sua rotina e preferência. Essa abordagem valoriza a autonomia do funcionário e tem sido bem recebida por equipes diversas, promovendo maior satisfação interna e engajamento.

A personalização dos benefícios, inclusive, é uma tendência em ascensão. Mais do que oferecer o mesmo pacote para todos, companhias de diferentes portes estão abrindo espaço para o diálogo com seus times, por meio de pesquisas internas e comitês de colaboradores. Isso permite ajustar os benefícios às reais necessidades, evitando desperdício de recursos e aumentando a percepção de valor por parte dos funcionários.

Comunicação clara e estratégia alinhada

Do ponto de vista da experiência do colaborador, se sentir ouvido e respeitado em suas preferências impacta diretamente na motivação. Um benefício bem escolhido não apenas supre uma necessidade básica, mas também comunica cuidado, consideração e valorização, elementos essenciais para um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Vale lembrar que, independentemente da escolha entre VA e VR, o benefício alimentar deve ser acompanhado de transparência na comunicação. Explicar as regras de uso, os locais aceitos e as políticas internas garante que o colaborador saiba aproveitar melhor a vantagem oferecida, sem frustrações ou dúvidas.

A decisão sobre qual benefício alimentar oferecer deixou de ser meramente operacional e passou a fazer parte da estratégia de valorização de talentos. Uma escolha acertada, baseada em dados, escuta ativa e alinhamento com o perfil da equipe, pode fazer toda a diferença na construção de um time mais engajado, leal e satisfeito.

Vale-refeição ou vale-alimentação: como escolher o benefício ideal para sua equipe?

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