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Florianópolis, 20/04/2024




TURISMO

Historiador explica sobre a qualidade da água termal de Caldas da Imperatriz

Publicado em 26/05/2019


Paulo Luís Cordeiro
Historiador explica sobre a qualidade da água termal de Caldas da Imperatriz



A localidade de Caldas da Imperatriz está situada na cidade de Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, possui melhor água termal da América do Sul, segundo pesquisas recentes.



Por: Paulo Luis Cordeiro

No dia 12 de outubro de 1845, o imperador do Brasil, Dom Pedro II, à época com 19 anos e sua esposa, a imperatriz Teresa Cristina, desembarcaram na Capital da então província de Santa Catarina para uma estadia de 18 dias. Na ocasião, um dos locais visitados pelo casal foram as fontes termais de Colônia de Santana, localizada há 28 quilômetros da Ilha de Santa Catarina.

Em reconhecimento à simpatia e generosidade demonstradas pela monarca, que presenteou a casa de saúde existente na região com oito banheiras de mármore italiano, mais tarde a localidade passou a se chamar Caldas da Imperatriz, denominação que também foi estendida a todo o município, Santo Amaro da Imperatriz.

As fontes termais, que teriam encantado Dom Pedro II e Tereza Cristina, são hoje também a maior aposta do município para atrair turistas. "A água de Santo Amaro, tida como milagrosa pelo casal imperial, possui qualidades terapêuticas comprovadas, sendo reconhecida como a melhor do Brasil e a segunda melhor do mundo, ficando atrás apenas da de Vichy, na França."

Em 2015 o professor e historiador José Carlos Petri lançou o livro “Caldas da Imperatriz, 170 Anos de História”. A obra resgata fatos relacionados à vinda da família imperial a Santa Catarina e à formação do povo santamarense. "A vinda do casal trouxe um entrosamento maior com o Rio de Janeiro (capital do Império na época), além daquela que era a maior obra em execução na província de Santa Catarina, que compreendeu não só a construção do hospital, mas também todo o acesso entre os municípios de São José e Santo Amaro, que permanece ainda hoje."

Para o escritor, a experiência foi muito positiva também para Dom Pedro II. "Quando ele parte de Santo Amaro, sai cabisbaixo, embargado, segurando o choro. Estava emocionado e profundamente tocado por ter que deixar a província de Santa Catarina e o seu povo. Daqui ele começou até mesmo a mudar sua forma de governo".

Outra passagem interessante do livro diz respeito à filha do casal, a princesa Isabel, que no ano de 1888 se notabilizaria por ter assinado a abolição da escravatura.. "Ela nasce exatamente nove meses depois da visita do casal a Santo Amaro da Imperatriz. Então, a princesa Isabel é também um pouco catarinense."









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