Publicado em 18/10/2018
Há vários motivos que tornam o Estado uma das referências nessa modalidade – a começar pela Federação Catarinense de Texas Hold'em (FCTH), que é uma das principais responsáveis pelo crescimento e organização do poker em Santa Catarina.
Fundada em 2010, a FCTH é fundamental para agregar clubes parceiros, organizar eventos nos quatros cantos do Estado e atrair o maior número de competidores possível. No ano seguinte da fundação, a FCTH teve a ideia de criar a campanha “nosso poker não pode parar", e isso trouxe uma imagem muito boa para a federação — foram mais de 500 atletas federados durante a campanha.
A prova da grande força do poker catarinense veio em 2016
Naquele ano, Santa Catarina montou um grande time para a disputa do Campeonato Brasileiro de Poker por Equipes (CBPE), e o time catarinense não decepcionou. Kelvin Kerber, Igianne Bertoldi, Celio Voelz, Fábio Eiji, Affif Prado, Rodrigo Garrido e Rene Paz foram os responsáveis por darem o título inédito ao Estado naquela oportunidade.
Criado em 2013, o CBPE é um evento anual que reúne grande parte dos Estados brasileiros para uma disputa muito acirrada por equipes. O nível é tão alto que nunca uma equipe conseguiu ser bicampeã no evento.
“Promover o CBPE é um momento especial para nós da Confederação Brasileira de Texas Hold’'em (CBTH). É um evento bem diferente, já que o coletivo é tão importante como o individual em um esporte como o poker, onde as pessoas estão habituadas a competirem somente para si na maior parte das vezes. E poder vermos as equipes juntas celebrando cada ponto, mostra a importância de termos um evento nesse estilo”, destaca Uelton Lima, presidente da CBTH.
Em 2018, Santa Catarina chegou com um time muito forte para a disputa do CBPE e foi comandada pelo multicampeão Kelvin Kerber. No entanto, a equipe não conseguiu repetir o mesmo de feito de dois anos atrás e viu o Paraná subir no lugar mais alto do pódio.
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Apesar de ser paranaense, Kerber adotou Santa Catarina como sua casa há alguns anos. Atualmente, o capitão do time catarinense tem currículo invejável e é um dos competidores mais respeitados da América Latina.
Além de Kerber, outro nome que reforça a boa imagem do poker catarinense é Rodrigo Garrido, que tem um currículo de muitas conquistas importantes. Em 2014, o catarinense entrou no rol dos melhores do país ao conquistar o título de campeão brasileiro daquele ano.
No ano seguinte, Garrido deu continuidade a boa fase e venceu o Sunday Millions, um dos maiores eventos da América Latina. Em 2017, o catarinense fez história ao se tornar o primeiro competidor da história a vencer três eventos em uma mesma etapa da Brazilian Series Of Poker (BSOP) — Campeonato Brasileiro de Poker.
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Profissional desde 2009, Garrido é um dos competidores mais dedicados do circuito e trabalha muito para continuar no topo do poker brasileiro. “Se você quiser ser um competidor de poker, corra atrás do seu sonho. Mas lembre-se que não será fácil. É preciso ter muita dedicação, disciplina e principalmente estudar muito. É preciso gastar muitas horas lendo e discutindo mãos. Como qualquer outra atividade na vida, praticar poker existe seriedade e dedicação. Por ser uma profissão em que justamente você é o seu próprio patrão, é preciso disciplina e planejamento dobrado”, conta.
Muito competente nas modalidades ao vivo e online, em março deste ano o catarinense faturou o Evento #40-L (US$ 5,50 No Limit Hold’'em) do Campeonato Mundial de Poker Online de 2018. Para alcançar o título, Garrido precisou superar quase 23 mil competidores inscritos.
Santa Catarina é uma das maiores forças do poker brasileiro e, ao que indica, pelo alto nível de competidores e grandes projetos que a federação tem, essa reputação deverá ser mantida para os próximos anos.
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