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Florianópolis, 19/04/2024




ECONOMIA

FIESC destaca potencial para investir em energia renovável

Publicado em 26/06/2018


Divulgação / Assessoria de Imprensa
FIESC destaca potencial para investir em energia renovável

Presidente da instituição mostrou que Brasil pode receber investimentos estrangeiros na área de energia




Delegação da entidade encerrou nesta terça-feira (26) participação no Encontro Econômico Brasil ? Alemanha, que também sinalizou apoio ao acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia

A delegação da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) encerrou nesta terça-feira (26) sua participação no Encontro Econômico Brasil – Alemanha (EEBA), em Colônia. O presidente da entidade, Glauco José Côrte, destacou o potencial brasileiro para parcerias na área de energia renovável, durante painel sobre privatização e infraestrutura. Ele liderou grupo catarinense também integrado pelo 1º vice-presidente, Mario Cezar de Aguiar, pelo diretor 1º secretário, Edvaldo Ângelo, pelo vice-presidente da entidade para o Vale do Itajaí, Ronaldo Baumgarten Júnior, pelo diretor regional do SENAI, Jefferson de Oliveira Gomes, além da coordenadora do Centro Internacional de Negócios da FIESC, Tatiani Leal.

Em sua apresentação, Côrte chamou atenção para o grande salto que o Brasil deu no campo das energias renováveis, como a fotovoltaica, solar e biomassa. “O mais importante foi mostrar que há espaço no País para investimentos do setor privado em geração, uma vez que atualmente o consumo per capita de energia no Brasil é quatro vezes menor que na Alemanha”, disse. “Há, portanto, um grande potencial para receber investimentos externos”, completou.

O acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul, cujas negociações se arrastam há quase 20 anos, foi outro tema de destaque no evento. Dieter Kempf, presidente da Federação das Indústrias da Alemanha (BDI), que organiza o EEBA junto com a congênere brasileira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), defendeu o engajamento do governo alemão e da Comissão Europeia para que o acordo seja celebrado rapidamente. Mais do que a grande relevância que o assunto tem para Brasil e Alemanha, disse, o tema diz respeito à ordem mundial do comércio. ”A conclusão do acordo UE-Mercosul seria um sinal importante num mundo crescentemente protecionista”, defendeu, acrescentando que a iniciativa facilitaria a modernização do parque fabril dos países sul-americanos, além de representar economia de 4 bilhões de euros anuais para empresas alemãs, com a redução de impostos.

O presidente da FIESC informou que sentiu certo ceticismo por parte dos alemães presentes ao evento em Colônia quanto a uma conclusão rápida do acordo. Mas relatou que o secretário-geral do Itamaraty, embaixador Marcos Galvão, manifestou confiança de que até o final de julho o acordo possa ser assinado. “Isso vai representar um grande incentivo ao aumento do intercâmbio comercial, inclusive para Santa Catarina, porque poderemos ampliar o espaço para nossas exportações aos países europeus”, avaliou. A entrada de etanol e de carne bovina na Europa, além do acesso dos europeus ao mercado brasileiro de carros estão entre os pontos que ainda precisam de avanços nas negociações.

Na área tecnológica, a chamada Indústria 4.0 foi destaque no EEBA. Embora o processo esteja bastante avançado na Alemanha, o Brasil teve oportunidade de mostrar o que tem feito na área da manufatura avançada, por meio da qual os processos de produção são cada vez mais autônomos e interconectados, permitindo, por exemplo, a customização em massa. “O trabalho conjunto do governo com o setor privado causou uma boa impressão, relatou Côrte. “Há uma série de incertezas quanto ao próximo governo, especialmente se haverá continuidade na agenda de modernização da economia brasileira, mas predomina um sentimento de confiança dos empresários alemães na economia brasileira”, concluiu.

O Brasil é um dos principais parceiros comerciais da Alemanha. Existem 1,6 mil empresas alemãs instaladas no País, que respondem por aproximadamente 10% do Produto Interno Bruto industrial brasileiro e geram 250 mil postos de trabalho. As exportações catarinenses à Alemanha totalizaram US$ 216,2 milhões no ano passado, enquanto as importações somaram US$ 724 milhões no período. No comércio com o Brasil, os dados de 2017 apontam que exportações brasileiras somaram US$ 4,91 bilhões, enquanto as importações vindas do país europeu totalizaram US$ 9,23 bilhões.

O EEBA é realizado anualmente e acontece alternadamente no Brasil e na Alemanha, com o objetivo de fortalecer as relações bilaterais. Promovido pela CNI e BDI, tem apoio da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) e reúne autoridades governamentais e lideranças empresariais para discutir a ampliação de investimentos e novas formas de cooperação. A edição de 2019 será realizada no Rio Grande do Norte.









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