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Florianópolis, 16/04/2024




BRASIL

Municípios terão reforço de R$ 200 milhões para combate a sífilis

Publicado em 01/11/2017


Divulgação
Municípios terão reforço de R$ 200 milhões para combate a sífilis



Ações vão priorizar 100 municípios que concentram 60% dos casos de sífilis do país. Plano foi pactuado na CIT e envolverá ações para diagnóstico, vigilância, tratamento e realização de pesquisas.

ara conter o avanço da sífilis no país, Governo Federal, estados e municípios vão intensificar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. A estratégia, chamada de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção, foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Municípios terão R$ 200 milhões garantidos no orçamento do Ministério da Saúde por emenda parlamentar. Serão priorizadas 100 cidades que concentram 60% dos casos da doença. A iniciativa é uma das metas da agenda estratégica para redução da sífilis congênita no país lançada ano passado e que, com a nova ação, foi renovada por mais dois anos. A estratégia conta ainda com a parceira de organismos internacionais, associações e sociedades médicas.

Ao anunciar a agenda, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, enfatizou que a ampliação do diagnóstico e do tratamento é fundamental para reduzir os índices da doença. “Garantimos o abastecimento dos municípios com a penicilina e ampliamos também a oferta dos testes. Mas ainda é necessária uma mudança no comportamento dos profissionais de saúde e também da população”, explicou Ricardo Barros.

Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) trabalharão de forma integrada para fortalecer diagnóstico, vigilância epidemiológica, tratamento, assistência, pesquisa e comunicação. O Ministério da Saúde assumiu a compra centralizada da penicilina. Foram destinados R$ 13,5 milhões para a aquisição de 2,5 milhões de ampolas de penicilina benzatina, para o tratamento da sífilis adquirida e em gestantes, além de 450 mil ampolas da penicilina cristalina, para tratar a doença em bebês. A quantidade garantirá o abastecimento da rede pública até 2019.

Na ampliação e qualificação do diagnóstico, uma das ações do plano é o aumento da testagem, principalmente nas grávidas. Isso porque a identificação ainda no primeiro trimestre da gestação e o tratamento adequado impedem a transmissão da doença da mãe para o bebê. Neste ano, até setembro, o Ministério da Saúde enviou mais de 6,3 milhões de testes de sífilis, crescimento de 33,7% em relação a 2016 (4,7 milhões). Deste total, 2,3 milhões especificamente para a Rede Cegonha, 56% a mais do que os 1,5 milhão distribuídos no ano passado. “Quanto mais nós diagnosticamos gestantes com sífilis, menos crianças nascem com a doença. Portanto, precisamos que o pré-natal seja qualificado, para os serviços de saúde tratem as gestantes e assim haja redução da transmissão de mãe para filho”, completou o ministro.

Também para qualificar a vigilância, haverá ampliação dos Comitês para Investigação da Transmissão Vertical e fortalecimento das Salas de Situação em estados e municípios para o monitoramento da situação epidemiológica.
 









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