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Brasil realiza projeto inovador para o enfrentamento da hanseníase

Publicado em 20/10/2017


Divulgação
Brasil realiza projeto inovador para o enfrentamento da hanseníase



A ação será desenvolvida em 20 municípios localizados em seis estados brasileiros, selecionados por apresentarem elevado número de casos novos em crianças.

O projeto Abordagens Inovadoras para intensificar esforços para um Brasil livre da Hanseníase inicia na semana de 23 a 28 de outubro, nos estados do Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí e TocantinsSerão beneficiados, com a ação, 20 municípios dentre os que registraram maior número de casos novos da doença, tanto na população em geral como em menores de 15 anos, com base no ano de 2015. O projeto, que busca reduzir a carga de hanseníase nessas cidades, é uma parceria do Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), com apoio da Fundação NIPPON do Japão, com duração de três anos (2017/2019).

Além de apresentarem elevado número de casos novos em crianças, os municípios participantes do projeto foram selecionados pela disponibilidade de serviços, de profissionais de saúde e intervenção pedagógica. Os municípios que registram maior número de casos: São Luís/ MA, 1º no ranking de números de casos novos de hanseníase em crianças em relação ao restante do país; 2º Recife/PE; 3º Olinda/PE; 5º Marabá/PA; 8º Teresina/PI; 11º Cuiabá/MT; 12º Jaboatão dos Guararapes/PE; 17º Palmas/TO; 23º Belém/PA; 29º São José do Ribamar/MA; 31º Araguaína/TO; 54º Cabo de Santo Agostinho/PE; 61º Paço do Lumiar/MA; 66º Gurupi/TO; 85º Porto Nacional/TO; 105º Paulista/PE; 189º Floriano/PI; 300º Parnaíba/PI; 435º Alcântara/MA; 1.698º Raposa/MA.

O objetivo do Projeto é diminuir a carga de hanseníase nas cidades selecionadas, com a ampliação do trabalho da detecção de casos novos; promoção da educação permanente para os profissionais da Atenção Primária à Saúde; fortalecimento dos centros de referência; redução da proporção de casos novos com Grau 2 de incapacidade física - GIF2 (como garras em mãos e/ou pés e atrofia muscular), por meio do diagnóstico precoce e ações de prevenção de incapacidades; e enfrentamento do estigma e discriminação contra as pessoas acometidas pela doença.

O Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, vem intensificando ações para reduzir a carga de hanseníase no Brasil e o Projeto Abordagens Inovadoras é mais uma ferramenta da saúde pública para controlar a doença no país. “Uma ação que temos desenvolvido nos últimos quatro anos é a busca ativa de casos novos de hanseníase em alunos do ensino fundamental de escolas públicas, na faixa etária de 5 a 14 anos, para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Com esse novo Projeto, estamos ampliando a busca ativa da doença nos municípios selecionados para além dos muros escolares. Dessa forma poderemos eliminar fontes de infecção, impedindo que novas crianças contraiam a doença, reduzindo o risco de desenvolver deficiências físicas associadas à hanseníase”, reforçou o ministro Ricardo Barros.

A Hanseníase é uma doença crônica, transmissível, de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional. Possui como agente etiológico o Mycobacterium leprae, capaz de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), apesar da baixa patogenicidade (poucos adoecem). Tem predileção pela pele e nervos periféricos, podendo cursar com surtos reacionais intercorrentes, o que lhe confere alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas, principais responsáveis pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela hanseníase.

A transmissão se dá por meio das vias aéreas superiores de uma pessoa doente sem tratamento para outra, pelo contato prolongado. O diagnóstico e o tratamento da hanseníase são ofertados pelo SUS, disponível nas unidades públicas de saúde.

A doença exibe distribuição heterogênea no país, com registro de casos novos em todas as Unidades Federadas, e sua alta endemicidade compromete a interrupção da cadeia de transmissão. O enfrentamento da hanseníase baseia-se na busca ativa de casos novos para o diagnóstico precoce, tratamento oportuno, cura, prevenção das incapacidades e exame dos contatos, como forma de eliminar fontes de infecção, interrompendo a cadeia de transmissão da doença.









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