Florianópolis, 20/04/2024
Publicado em 17/10/2017
São 18 alunos no contraturno da manhã e 18 alunos no contraturno da tarde, selecionados após um teste de nivelamento. Heitor Espíndola, de 13 anos, é um dos adolescentes que ingressou no curso. Desde pequeno, sempre foi interessado em jogos de computador.
“Sempre gostei de usar o computador da minha mãe para ver os jogos, mas não me contentava só com isso. Queria ir além. Fui crescendo e aprendendo mais por curiosidade. Agora com esse projeto, vou poder realizar meu sonho de programar e trabalhar com tecnologia”, conta Heitor.
As aulas são ministradas todas as terças-feiras, às 11h e às 13h30, com duração de 1h, no laboratório de informática da escola. Após as aulas, eles têm acesso ao ambiente online disponibilizado pela I Do Code, para realizar atividades. A iniciativa é da Prefeitura de Florianópolis em parceria com a ACATE, a empresa associada I Do Code, o Seinflo e a ACIF. O programa tem duração de um ano, dividido em quatro módulos.
“Para que a nossa Ilha do Silício ganhe em capacidade humana, é fundamental investirmos no ensino das nossas crianças e adolescentes. Permitir que eles tenham contato com essa área que gera tantas oportunidades em nossa cidade. No que depender da nossa gestão, iremos incentivar cada vez mais esse importante setor”, afirma o prefeito Gean Loureiro.
Antonio Gonzaga, diretor da Vertical Educação da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), reforça que todos os participantes envolvidos na realização deste projeto - representantes da prefeitura e da própria ACATE - estão desenvolvendo o projeto pela satisfação de ensinar o idioma do futuro, a lógica da computação, abrindo infinitas possibilidades para essas crianças. "Também chama atenção que apesar de o mundo da tecnologia ainda ser muito masculino, as meninas foram maioria entre os alunos interessados em aprender programação. Acho que isso dá um horizonte muito legal para uma equidade de gênero no setor tecnológico de Florianópolis, uma transformação que está acontecendo aos poucos", destaca Gonzaga.
Ao final de cada módulo, os alunos apresentarão projetos práticos desenvolvidos a partir do aprendizado nas aulas. Também haverá visitas e palestras a instituições e empresas do ecossistema de inovação de Florianópolis.
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