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POLITICA

Audiência debate uso e ocupação do solo no entorno do Contorno Viário da Grande Florianópolis

Publicado em 19/06/2017


Eduardo Guedes / Agência AL
Audiência debate uso e ocupação do solo no entorno do Contorno Viário da Grande Florianópolis



A Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa promoveu, na manhã desta segunda-feira (19), uma audiência pública para discutir a necessidade de um zoneamento que regule o uso e ocupação do solo urbano nas áreas adjacentes ao Contorno Viário da Grande Florianópolis.

O projeto do contorno viário prevê a implantação de uma via expressa de 50 quilômetros de extensão como alternativa de tráfego de passagem na região metropolitana. O principal objetivo é desviar o trânsito pesado da BR-101. O traçado abrange os municípios de Governador Celso Ramos, Biguaçu, São José e Palhoça. A previsão para conclusão da obra é 2019.

“Essa obra não vai beneficiar apenas a Grande Florianópolis e Santa Catarina. É uma via fundamental para o Mercosul, para a ligação Sul-Norte do Brasil. Por isso, a discussão sobre o zoneamento é essencial. É uma preocupação muito grande. Queremos evitar que o entorno do contorno seja povoado e uma obra dessa magnitude se transforme numa via urbana”, disse o presidente da Comissão de Transportes e proponente da audiência pública, deputado João Amin (PP).

Conforme o superintendente da Suderf, Cássio Taniguchi, o zoneamento que se pretende fazer está previsto no Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI). “É um estudo muito importante que tentamos contratar desde o ano passado.Toda a comunidade dos nove municípios da região metropolitana deve participar dessa discussão em audiências públicas, quando serão debatidas as diretrizes de ocupação do solo do entorno do contorno viário.”

A intenção, segundo Taniguchi, é evitar ocupações consideradas inadequadas. “Principalmente com habitação, que não é o caso de ficar junto a uma rodovia de classe zero, que significa que não haverá acessos intermediários ao longo de todo o contorno”, destacou.

O representante da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Egidio Antônio Martorano, defendeu o planejamento sistêmico e integrado da zona metropolitana. “Vale não só para transportes, mas para outras áreas também. É preciso pensar na macrologística. Não há outra solução.” Ele reiterou, ainda, a necessidade de preservar a integridade das áreas adjacentes ao contorno viário. “Isso é questão de gestão. Precisamos fortalecer os órgãos responsáveis por essa fiscalização. Senão, isso pode custar caro para os usuários e contribuintes no futuro.”

Já o deputado federal Esperidião Amin (PP/SC) sugeriu a realização de encontros nas Câmaras de Vereadores de Biguaçu, São José e Palhoça para a definição de diretrizes de zoneamento da região metropolitana da Grande Florianópolis. “Se não cuidarmos do uso do solo, vamos perder a finalidade do contorno viário.”

O prefeito de Biguaçu, Ramon Wollinger (PSD), informou que o plano diretor do município já contempla o traçado do anel viário. “Em relação à obra, já foram feitas as desapropriações necessárias. Quanto à ocupação, a prefeitura está atenta.”

Com iniformações da Agência Alesc









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