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Florianópolis, 24/04/2024




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Diversas ações alusivas ao movimento Maio Amarelo serão realizadas em cidades catarinenses

Publicado em 30/04/2016


Diversas ações alusivas ao movimento Maio Amarelo serão realizadas em cidades catarinenses



No dia 1º de maio, domingo, será realizada a abertura oficial da programação do Maio Amarelo em Santa Catarina.

O evento terá início às 9h, no Parque de Coqueiros, em Florianópolis, com atividades realizadas durante todo o dia. Diversas outras cidades catarinenses planejaram ações, que envolvem seminários, caminhadas, blitzes educativas, entre outras, para alertar a sociedade sobre os altos índices de acidentes e de mortes no trânsito.

O movimento nacional ganha força em Santa Cataria com a articulação entre o poder público e a sociedade civil organizada, envolvendo uma série de órgãos e instituições em torno da promoção da segurança viária e da redução dos acidentes e da perda de vidas no trânsito. O principal articulador é o projeto Rede Vida no Trânsito, de Florianópolis.

“Somente através de ações intersetoriais e de políticas publicas é possível reduzir a perda de vidas no trânsito. Mesmo sendo um grave problema de saúde pública, as soluções possíveis têm de ser fundamentadas na intersetorialidade”, reforça Gladis Helena da Silva, gerente de Vigilância de Agravos Infecciosos, Emergentes e Ambientais da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, que responde, atualmente, pela secretaria executiva da Rede Vida no Trânsito.

Em Santa Catarina, Joinville lidera o ranking de óbitos por acidentes de trânsito, conforme o último relatório do Sistema de Informação de Mortalidade da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, de 2014. Conforme os dados, o município registrou 162 óbitos de vítimas de acidentes, seguido por Florianópolis, onde 106 pessoas morreram no mesmo período. Os outros municípios que figuram na lista dos dez mais são Blumenau (98), Itajaí (72), São José (68), Chapecó (56), Lages (51), Criciúma (50), Jaraguá do Sul (50) e Rio do Sul (41).

Em Florianópolis, os desastres de trânsito com vítimas fatais são estudados pelo Grupo de Informação da Rede Vida no Trânsito, composto por representantes das seguintes instituições: polícias Militar, Rodoviária Estadual e Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Samu estadual e municipal, Secretaria Municipal de Saúde, IML, Deinfra e da Vigilância Epidemiológica estadual.

Em 2015 foram registrados 54 desastres de trânsito em Florianópolis, com 55 mortes. Dessas vítimas, a maioria era formada por homens (85,5%) e metade delas tinha menos de 32 anos. Os registros apontam que os desastres envolveram motocicletas (38,2%), carro (21,8%) e bicicletas (12,7%). Os atropelamentos representaram os outros 27,8% das ocorrências.

A análise demonstra que 79,6% dos desastres ocorreram entre os meses de março e outubro e que a maioria (53,7%) ocorreu à noite. Quase a metade (44,4%) aconteceu nos finais de semana. Dentre os fatores de risco associados aos desastres, tanto em relação às vítimas quanto aos envolvidos, estiveram: excesso de velocidade (44,4%), álcool (42,6%), infraestrutura (37%), condições climáticas (16,7%), drogas ilícitas (14,8%), fadiga (13%), falta de habilitação (9,3%) e distração (5,6%).









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