Uma manezinha na Polinésia Francesa: côsa linda!

O festival que iniciou dia 2 de julho anima as noites da principal ilha da Polinésia Francesa, onde tem de tudo, menos vida noturna.  Tampouco dá para reclamar: ser acordado por passarinhos e galos cantando,  provar doces coloridos logo no café da manhã, e gastar a energia andando de caiaque “no quintal de casa” (no caso do meu hotel) não tem preço.

Pode-se até pagar caro em euros ou francos polinésios para chegar nestas ilhas perdidas no Pacífico, próximas à Austrália, mas vale a pena. Para economizar, fiquei num hotel que até porco tinha Foto porco– rústico porém acolhedor-,  só fui no spa para tirar foto, aluguei carro só num dia e bicicleta duas vezes... 

Torrei a grana mesmo mergulhando em Moorea e Bora Bora. Tudo para ver barracudas, raias, peixes-fórceps,  tartarugas e tantos tubarões que acabei pesquisando sobre eles. Ainda bem que foi depois de emergir, pois descobri que o tubarão-limão – duas vezes o meu tamanho – é considerado uma das 10 espécies mais perigosas, podendo caçar outros tubarões. Carne humana parece não ser seu prato predileto, exceto quando ameaçados por algum mergulhador engraçadinho.  Fala sério!

Falando sério, tenho o maior respeito pelos antepassados, mas daí a enterrá-los diante de casa...   Muitos polinésios fazem isso!

...E que dizer das polinésias?!  

Simpáticas, elas usam flores nos cabelos e geralmente exibem um padrão de beleza diferente do brasileiro. Geralmente, porque sempre tem uma bailarina que é fogo na (pouca) roupa! 

Entre as danças do festival Heiva - realizado há 134 anos -, comi iguarias como peixe cru servido no coco e langostim com perfume de jasmim. São estes alguns dos sabores e aromas que sentirei para sempre ao lembrar de Bora Bora, o lugar mais bonito que estive entre os 53 países que visitei. Será difícil bater esta viagem, mas prometo que não vou parar por aqui.